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Putin se diz preocupado com ‘guerra regional’ derivada do conflito Israel x Hamas

A preocupação cresce frente à situação dos palestinos em Gaza, bombardeada sem parar desde 7 de outubro

Putin se diz preocupado com ‘guerra regional’ derivada do conflito Israel x Hamas
Putin se diz preocupado com ‘guerra regional’ derivada do conflito Israel x Hamas
Reunião chefiada por Vladimir Putin sobre o conflito entre Israel e Hamas, em 16 de outubro de 2023. Foto: Gavriil Grigorov/Pool/AFP
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou nesta segunda-feira 16 sua preocupação com o “aumento catastrófico do número de vítimas civis” na Faixa de Gaza e a possibilidade de que o conflito entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas resulte em uma “guerra regional”.

Segundo o Kremlin, Putin mostrou uma “preocupação extrema diante da escalada em grande escala das hostilidades” durante conversas por telefone com seus pares de Irã, Egito, Síria e Autoridade Palestina.

Os líderes manifestaram de forma “unânime” a necessidade de “um cessar-fogo rápido e o estabelecimento de uma trégua humanitária para fornecer urgentemente ajuda a todos aqueles que precisam”, acrescentou o Kremlin em um comunicado.

O assessor diplomático do Kremlin, Yuri Ushakov, citado pelas agências de notícias russas, informou que o presidente russo também falará nesta segunda com o primeiro-ministro israelense.

A preocupação cresce frente à situação dos palestinos em Gaza, bombardeada sem parar desde 7 de outubro, em resposta à sangrenta ofensiva lançada pelo Hamas contra Israel.

O país acumula dezenas de milhares de soldados ao redor do enclave, em vista de uma possível incursão terrestre no pequeno território, a fim de destruir o Hamas.

A ofensiva do movimento islamita em Israel deixou mais de 1,4 mil mortes, a maioria civis, de acordo com o exército.

Os bombardeios lançados em represália contra Gaza, governada pelo Hamas desde 2007, deixaram ao menos 2,75 mil mortos, segundo as autoridades.

Uma possível invasão de Gaza suscita também temores de uma propagação do conflito.

Moscou, que iniciou uma ofensiva militar na Ucrânia em fevereiro de 2022, pediu várias vezes um cessar-fogo e se ofereceu como mediador.

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