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Em meio a acusações de desinformação, Israel divulga imagens de bebês brutalizados, mas não confirma detalhes

Na noite desta quarta-feira 11, o presidente Joe Biden chegou a afirmar ter visto as fotografias das crianças decapitadas, mas a Casa Branca recuou

Em meio a acusações de desinformação, Israel divulga imagens de bebês brutalizados, mas não confirma detalhes
Em meio a acusações de desinformação, Israel divulga imagens de bebês brutalizados, mas não confirma detalhes
Soldados israelenses patrulham em 12 de outubro de 2023 perto do Kibutz Beeri, Foto: Aris MESSINIS / AFP
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O Ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou, na tarde desta quinta-feira 12, fotografias de bebês mortos e incinerados durante o ataque do Hamas no sábado passado.

O caso passou a circular na mídia israelense sob a alegação de que o Hamas teria decapitado 40 bebês durante os ataques desta semana no kibutz Kfar Asa, em Israel. No entanto, o governo de Israel não confirmou a alegação específica sobre o número de mortos, nem sobre a maneira como as mortes se deram e de de fato ocorreram em Kfar Aza.

Ao secretário dos Estados Unidos, Antony Blinken, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que pessoas foram decapitadas pelo Hamas, mas não especificou se eram crianças. Na noite desta quarta-feira 11, o presidente Joe Biden chegou a afirmar ter visto as fotografias das crianças decapitadas, mas a Casa Branca recuou e disse que o presidente não viu as imagens pessoalmente.

Blinken desembarcou em Tel Aviv para demonstrar o apoio dos EUA a Israel e negociar a libertação de supostos reféns americanos sequestrados pelo Hamas.

Nos últimos dias, as forças israelenses tem sido acusadas, principalmente nas redes sociais, de teriam criado narrativas sobre massacres de crianças no sul do país com o intuito de fundamentar sua ação militar na Faixa de Gaza.

O Exército Israelense fez novos bombardeios em Gaza e não permite o abastecimento de energia elétrica, água ou mantimentos para a população palestina.

Com os novos bombardeios, uma possível rota de ajuda humanitária, firmada a partir de uma base na fronteira entre o país e o Egito, foi fortemente danificada – o que dificultará a retirada de migrantes repatriados por seus países, incluindo 22 brasileiros.

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