Cultura

O traço soberano

Pela primeira vez, a Galeria Paulo Fernandes, no Rio de Janeiro, recebe os desenhos de um dos mais respeitados caricaturistas brasileiros, Cássio Loredano

O traço soberano
O traço soberano
Sem moldura. Freud e seu cão de estimação na linha bem pensada de Cassio Loredano
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Pela primeira vez, a Galeria Paulo Fernandes, no Rio de Janeiro, recebe os desenhos de um dos mais respeitados caricaturistas brasileiros, Cássio Loredano. A mostra reúne 40 trabalhos em que o artista carioca retrata com o habitual talento escritores, músicos, políticos, esportistas, filósofos e outros tantos que, desde 1970, passam por sua prancheta.

O crítico de arte Ronaldo Brito, curador da exposição, analisa o que faz de Loredano um desenhista especial. “O traço soberano é o que o diferencia dos demais artistas, a linha muito bem pensada, cuidada e a imaginação que ele tem. A obra de Loredano fica melhor ainda na página de um jornal. Ele tirou a moldura do desenho e é aí que se encontra a modernidade da obra, ao desenhar com a página. Como desenhista de imprensa, não existe igual.”

Modesto, Loredano conta que a seleção das obras se deu pela qualidade: “O que saiu menos ruim foi eleito. Gasto muito mais em borracha do que em tinta. Eu mais erro que acerto”.

Cássio Loredano – Desenhos


Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro, Centro


De 13 de outubro a 13 de novembro

Pela primeira vez, a Galeria Paulo Fernandes, no Rio de Janeiro, recebe os desenhos de um dos mais respeitados caricaturistas brasileiros, Cássio Loredano. A mostra reúne 40 trabalhos em que o artista carioca retrata com o habitual talento escritores, músicos, políticos, esportistas, filósofos e outros tantos que, desde 1970, passam por sua prancheta.

O crítico de arte Ronaldo Brito, curador da exposição, analisa o que faz de Loredano um desenhista especial. “O traço soberano é o que o diferencia dos demais artistas, a linha muito bem pensada, cuidada e a imaginação que ele tem. A obra de Loredano fica melhor ainda na página de um jornal. Ele tirou a moldura do desenho e é aí que se encontra a modernidade da obra, ao desenhar com a página. Como desenhista de imprensa, não existe igual.”

Modesto, Loredano conta que a seleção das obras se deu pela qualidade: “O que saiu menos ruim foi eleito. Gasto muito mais em borracha do que em tinta. Eu mais erro que acerto”.

Cássio Loredano – Desenhos


Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro, Centro


De 13 de outubro a 13 de novembro

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