CartaExpressa
Suspeito de financiar atos do 8 de Janeiro terá que depor na CPMI, decide STF
Fazendeiro Argino Bedin é produtor de soja no Mato Grosso. Ele é suspeito de ser um dos financiadores dos atos golpistas
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a obrigatoriedade do empresário e fazendeiro Argino Bedin comparecer à CPMI do 8 de Janeiro nesta terça-feira 3.
O empresário, que é produtor de soja no Mato Grosso, é suspeito de ter financiado os atos golpistas. A decisão assegura a Bedin o direito ao silêncio.
A defesa do empresário argumentava que, apesar de ter sido convocado como testemunha, a suspeita de ter financiado os atos antidemocráticos o colocavam na condição de investigado.
Alegava também que, no âmbito de inquérito instaurado pelo STF, Bedin teve suas contas bloqueadas em novembro do ano passado, o que retira sua condição de testemunha.
Na decisão, Toffoli destaca que, embora o empresário figure na lista de investigados como eventual financiador dos atos golpistas, o requerimento apresentado o convoca para ser ouvido na condição de testemunha.
Nesse sentido, entre as obrigações a que devem ser submetidas as testemunhas está a de depor e de dizer a verdade sobre o que souber e o que lhe for perguntado.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.