Política
Prefeito de Araraquara sancionará lei para criar a Avenida 8 de Janeiro
Segundo a proposta de Edinho Silva, o batismo de via pública lembrará ‘Dia da Vitória da Democracia’
O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sancionará nesta quinta-feira 28 uma lei a batizar uma avenida do município com o nome “8 de Janeiro – Dia da Vitória da Democracia”.
A medida foi aprovada pela Câmara Municipal neste mês.
No texto, o prefeito, autor da proposta, relembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava na cidade quando extremistas invadiram os edifícios dos Três Poderes em Brasília.
Diante dos acontecimentos, conforme registrou Edinho, Lula instituiu um gabinete de crise no Paço Municipal de Araraquara e editou um decreto que permitiu a intervenção federal na segurança do Distrito Federal.
“É cada vez mais crucial lembrar da importância da democracia e das instituições públicas estabelecidas, considerando como os indivíduos participam e expressam seus interesses na esfera pública e na vida política. Devemos ter em mente que a resistência não é algo externo à democracia, mas sim parte de sua própria base”, diz a prefeitura, no projeto de lei.
“No contexto atual, torna-se ainda mais imperativo não só assegurar o regime democrático, mas também o exercício dos Poderes Constitucionais regular e legitimamente instituídos, por meio de ações robustas, como as adotadas em 8 de janeiro de 2023, para defender a democracia, promover a transparência na administração pública e preservar os direitos e garantias fundamentais – medidas estas que a presente propositura simbolicamente intenciona perenizar em nosso Município.”
Na data da sanção, às 18h, Silva fará uma solenidade na Biblioteca Municipal Mário de Andrade, no centro da cidade. Prefeito desde 2017, o petista foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do governo Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.


