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Eventual indicação ao STF seria um ‘convite honroso’, diz Dino

Ministro figura entre os cotados para assumir a vaga aberta com a aposentadoria de Weber

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse não estar em campanha para substituir a ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, mas ponderou que uma eventual indicação para a vaga seria um “convite honroso” do presidente Lula. A declaração foi concedida a jornalistas nesta sexta-feira 22, durante evento em Aparecida (SP).

“Eu me dedico ao direito a vida inteira, sou professor, fui juiz. Se o presidente Lula achar que essa é uma missão necessária, claro que eu tenho que conversar um pouco com minha família […], mas sem dúvida é um convite honroso, que tem muita força”, afirmou.

Dino é ex-juiz federal e presidiu a Associação Nacional de Juízes Federais durante dois anos. Além disso, foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça. Ele deixou a magistratura em 2006, para disputar o governo do Maranhão pelo PCdoB.

O ministro figura entre os cotados para assumir a vaga aberta com a aposentadoria de Weber. A atual presidente do Supremo completa 75 anos em 2 de outubro, mas deve deixar a Corte já na próxima semana.

Mais cedo, ele recorreu a uma música de Zeca Pagodinho para brincar com a possibilidade de ser indicado. “Deixa a vida me levar”, disse o ministro, durante participação em cerimônia de lançamento de uma exposição em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal.

Além de Dino, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas têm seus nomes ventilados para assumir a cadeira.

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