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Condenado por bomba em aeroporto do DF fica em silêncio na CPMI do 8 de Janeiro

Wellington Macedo de Souza foi condenado a 6 anos de prisão pela participação na tentativa de explosão das proximidades do Aeroporto de Brasília; ele conseguiu no STF o direito de não responder os questionamentos

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O condenado por atentado nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, Wellington Macedo de Souza, permaneceu em silêncio durante seu interrogatório na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os atos golpistas do 8 de Janeiro.  

O bolsonarista havia garantido no Supremo Tribunal Federal o direito de ficar em silêncio durante a oitiva desta quinta-feira 21. 

Em sua explanação inicial, o golpista alegou que optaria pelo silêncio em todas as respostas porque, segundo ele, seu advogado não teria acesso à íntegra dos autos em que é investigado. 

“Vou colabora a partir do momento que meu advogado tiver acesso aos autos acusatórios contra mim. Quando eu tiver acesso aos autos, podem me convocar novamente que eu vou colaborar com vocês”, disse o condenado.

Wellington fazia parte do grupo de golpistas que pregava protestos contra a eleição que consagrou vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O suspeito gravou uma série de vídeos convocando as pessoas a irem às ruas e incitando a violência contra as Instituições do Estado. 

O bolsonarista foi condenado a 6 anos de prisão por participação na tentativa de explosão de uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do natal do ano passado.

Ele estava foragido desde o dia 5 de janeiro, mas foi preso, no último dia 14, no Paraguai, em uma operação da Polícia Federal em colaboração com a polícia paraguaia.

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