Cultura

Em torno do antigo mistério

“No Limiar do Silêncio e da Letra”, Maria Lucia Homem mostra Clarice Lispector como personagem e autora ao mesmo tempo

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Por Renato Pompeu

No limiar do silêncio e da letra – Traços da autoria em Clarice Lispector


Maria Lucia Homem


Boitempo-Edusp-Fapesp, 200 págs., R$ 34

A grande escritora Clarice Lispector diz mais do que fala, e cala mais do que diz, mas acaba expressando o inexpressável. É isso que se pode concluir a partir do livro de Maria Lucia Homem, No Limiar do Silêncio e da Letra, sua tese de doutorado em Literatura.

Trata-se, a partir de um arsenal crítico que envolva desde as mais abrangentes e profundas teorias literárias clássicas e contemporâneas até os requintes psicanalíticos do pensador francês Jacques Lacan, de analisar, de um lado, as relações tão conflituosas e tão harmônicas entre a palavra e o silêncio na obra da maior escritora brasileira.

E, de outro, discutir as contradições e as complementações entre a subjetividade e a autoria na obra de Clarice Lispector.

Em outras palavras, trata-se de debater como Lispector aparece em sua obra tanto como personagem quanto como autora.

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