Evangélicos, PCC, armas e Bolsonaro
André Barrocal entrevista o pesquisador Bruno Paes Manso, autor do livro ‘A Fé e o Fuzil’
O Primeiro Comando da Capital (PCC) é hoje um dos maiores grupos internacionais de tráfico de drogas, com faturamento anual entre 5 bilhões e 10 bilhões de reais, segundo estimativas do Ministério Público paulista. Seu gigantismo e seus negócios atuais resultam de uma metamorfose da organização ao longo deste século. Enquanto o PCC surgia e se transformava, quem também avançava eram as igrejas evangélicas. Os evangélicos já são cerca de 30% da população e calcula-se que, no ritmo atual, serão ser a maioria até 2050. Esses fenômenos – o PCC e os evangélicos – estão entrelaçados e possuem implicações políticas, conforme um livro recém lançado: “A fé e o fuzil – crime e religião no Brasil do século XXI”. Jair Bolsonaro, recorde-se chegou à Presidência em 2018, e quase se reelegeu em 2022, com um discurso moralista nos costumes e linha-dura na segurança pública. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista o autor do livro, Bruno Paes Manso, jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP.
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