Pesquisa nos EUA mede o impacto da idade de Biden em sua tentativa de reeleição

A eleição de 2024 deve marcar a disputa entre dois dos mais velhos presidentes na história dos Estados Unidos. Se Joe Biden se reeleger, iniciará o segundo mandato aos 82 anos. Se o vitorioso for Donald Trump, o próximo chefe da Casa Branca terá 78 anos ao assumir o cargo.

Biden não deve encontrar qualquer resistência significativa para ser escolhido como o candidato do Partido Democrata no ano que vem. Trump, por sua vez, é o favorito a ser indicado pelo Partido Republicano.

O instituto Ipsos, em pesquisa realizada em parceria com a agência Reuters, buscou medir entre os eleitores norte-americanos o peso da idade de Biden na eleição de 2024. O democrata já era o presidente mais velho da história do país ao assumir o atual mandato – Trump, por sua vez, já era o segundo mais velho ao chegar ao poder, há seis anos.

A maioria dos americanos acredita que deveria haver um limite de idade para o cargo de presidente. Não ha um consenso, mas praticamente todos os eleitores consideram que o posto deveria ser restrito a pessoas com menos de 80 anos.

Três em cada quatro americanos acreditam que Biden é velho demais para o cargo. Mesmo entre democratas, o índice chega a 63%. Para eleitores republicanos, a taxa dispara e atinge 90%.

Ainda assim, 63% dos democratas afirmam que apoiariam Joe Biden como candidato do partido no pleito do ano que vem.

“Quanto da preocupação com a idade de Biden é apenas barulho? O seu domínio sobre o Partido Democrata – bem como a idade do seu concorrente mais provável, Trump – sugere que Biden ainda parece ser a melhor oportunidade para os democratas chegarem ao Executivo em 2024, mesmo que continue a ser uma preocupação para os Americanos (democratas e independentes incluídos)”, diz o Ipsos no levantamento.

“Falta cerca de um ano para a eleição. Trump e Biden não estão ficando mais jovens. Como as suas respectivas idades influenciarão uma eleição que parece ter mais partes em movimento do que qualquer outra na história recente? Vamos ver.”