Cultura
Lágrimas, ação
Cineasta dos melodramas, Douglas Sirk pagou o preço da popularidade por amar tal registro com o descaso da crítica


Douglas Sirk: O Príncipe do Melodrama
CCBB São Paulo, Rio e Brasília
De 16 de maio a 17 de junho
Cineasta dos melodramas, Douglas Sirk pagou o preço da popularidade por amar tal registro com o descaso da crítica, “relegado ao purgatório dos realizadores”, como lembra Jean Tulard. Mas também, continua este, o lirismo contido em filmes desta fase transcende o melodrama sob a forma de imagens fulgurantes do fim de um mundo, senão do fim do mundo. É o caso dos milionários do petróleo em Palavras ao Vento, da família em Chamas Que Não se Apagam, ambos de 1956, de aviadores acrobatas em Almas Maculadas (1957), dos alemães na derrota do nazismo em Amar e Morrer (1958). Filmes que poderão ser vistos no ciclo que tem início quarta 16 no CCBB paulistano, com prosseguimento nas unidades de Brasília e Rio de Janeiro. Aos Cahiers du Cinéma, revista que o acolheu e defendeu, Sirk comentou que seu ideal se representava na tragédia grega, em que tudo se passa em família, no mesmo lugar, num símbolo do mundo.
Douglas Sirk: O Príncipe do Melodrama
CCBB São Paulo, Rio e Brasília
De 16 de maio a 17 de junho
Cineasta dos melodramas, Douglas Sirk pagou o preço da popularidade por amar tal registro com o descaso da crítica, “relegado ao purgatório dos realizadores”, como lembra Jean Tulard. Mas também, continua este, o lirismo contido em filmes desta fase transcende o melodrama sob a forma de imagens fulgurantes do fim de um mundo, senão do fim do mundo. É o caso dos milionários do petróleo em Palavras ao Vento, da família em Chamas Que Não se Apagam, ambos de 1956, de aviadores acrobatas em Almas Maculadas (1957), dos alemães na derrota do nazismo em Amar e Morrer (1958). Filmes que poderão ser vistos no ciclo que tem início quarta 16 no CCBB paulistano, com prosseguimento nas unidades de Brasília e Rio de Janeiro. Aos Cahiers du Cinéma, revista que o acolheu e defendeu, Sirk comentou que seu ideal se representava na tragédia grega, em que tudo se passa em família, no mesmo lugar, num símbolo do mundo.
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