CartaExpressa

Ciclone extratropical deixa ao menos 4 mortos no Rio Grande do Sul

Estragos causados por chuvas e ventos intensos são registrados em mais de 40 cidades do estado

Na cidade de Muçum (RS) as chuvas aumentaram o nível do rio Taquari para mais de 20 metros. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Um ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na noite desta segunda-feira 4 deixou ao menos 4 pessoas mortas.

De acordo com o Climatempo, o fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão e provocou chuvas intensas após se deslocar em direção ao oceano e ganhar intensidade.

Ao menos 40 cidades gaúchas registram estragos causados pelos temporais. Segundo a Defesa Civil, o número de desalojados chegou a 278, mas no início da noite já havia diminuído para 215.

As mortes registradas até aqui ocorreram todas no Norte do RS. Em Mato Castelhano, um homem morreu após ter a caminhonete levada pela correnteza. Situação semelhante ocorreu em Ibiraiaras, onde duas pessoas ficarem presas dentro de um veículo. Em Passo Fundo, uma descarga elétrica durante o temporal causou a morte de uma pessoa.

Segundo informações dos municípios de Muçum e Roca Sales, o Rio Taquari, que passa pela região, pode ter atingido a profundidade de quase 25 metros com as águas das chuvas.

Na região, o trabalho dos Bombeiros estaria sobrecarregado. O fato motivou o prefeito a pedir que os moradores subissem nos telhados e se agasalhassem enquanto aguardam resgate, previsto para as primeiras horas desta manhã.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar