Sociedade

Mais um militar é preso por atuar em esquema de ‘gatonet’ de Lessa, principal envolvido na morte de Marielle

O sargento da PM do Rio, Sandro dos Santos Franco, era o principal operador do esquema clandestino de internet liderado pelo miliciano; ele estava foragido

Mais um militar é preso por atuar em esquema de ‘gatonet’ de Lessa, principal envolvido na morte de Marielle
Mais um militar é preso por atuar em esquema de ‘gatonet’ de Lessa, principal envolvido na morte de Marielle
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF) prenderam, nesta terça-feira (29), o sargento da Polícia Militar Sandro dos Santos Franco. Ele é acusado de envolvimento no esquema de pontos de internet clandestinos, conhecidos como “gatonet”, do ex-sargento da PM, Ronnie Lessa e do cabo do Corpo de Bombeiros, Maxwell Corrêa, presos por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, após a prisão de Maxwell, Sandro se tornou o principal operador do esquema e pela cobrança do pagamento dos pontos de TV a cabo clandestinos na zona norte do Rio. Por anos, ele era o responsável pela instalação do sinal clandestino de internet nos bairros do Méier, Todos os Santos, Engenho de Dentro e Cachambi. A central clandestina tem base no Complexo do Lins, também na zona norte.

Sandro era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Formiga, na Tijuca, na zona norte.

Segundo a Polícia Federal, ele estava foragido desde o dia 4 deste mês, quando foi deflagrada a Operação Jammer e agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão contra empresas suspeitas de fornecer sinal clandestino de internet, mas o militar não foi localizado. A ligação dele com os envolvidos na morte de Marielle era no controle dos pontos de venda de sinal a cabo clandestinos, que eram explorados por Ronnie e Maxwell.

O sargento era o último foragido da operação. Ele foi preso na Ponte Rio-Niterói e conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Depois, será encaminhado ao sistema prisional estadual.

(Com informações de Agência Brasil)

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