CartaExpressa
Lira diz que PP pode ter um ministério, enquanto Ciro Nogueira ameaça punir apoiadores do governo
A entrada do deputado André Fufuca (PP-MA) na gestão federal é dada como certa
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira 17 que seu partido pode ocupar um ministério do governo Lula. O presidente nacional da legenda, Ciro Nogueira, por outro lado, reforçou a promessa de punição a correligionários que apoiarem a gestão federal.
A entrada do deputado André Fufuca (PP-MA) no governo é dada como certa. O partido espera ocupar o Desenvolvimento Social, pasta atualmente responsável pelo Bolsa Família. Governistas não descartam, porém, transferir a gestão do programa para outra pasta.
“O PP pode (ter um ministro), como podem o União Brasil, o Republicanos, o PCdoB. O governo não elegeu maioria no Congresso Nacional, como é que ele vai governar? Não existe meio governo de coalizão, ou meio toma lá, dá cá”, disse Lira nesta quinta. “Não temos foco em canto nenhum, temos discussões. O governo pensa em ampliar a sua base, o PP é um dos partidos que podem ou não compor a base.”
A declaração foi concedida na inauguração de uma sede do PP em São Paulo. Presente na agenda, Ciro Nogueira reforçou que qualquer parlamentar que apoiar o governo será afastado das decisões partidárias.
“Enquanto eu for presidente do Progressistas, o partido jamais irá compor a base do presidente Lula”, assegurou. “Eu sei que represento a maioria, a nossa identificação é com Tarcísio (de Freitas), com (Romeu) Zema. Nós não podemos voltar àquela prática do passado que não deu certo, de trocar cargos por apoio.”
Relacionadas
CartaExpressa
Lula e nove ministros voltam ao Rio Grande do Sul neste domingo
Por Carta CapitalCartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo Lula autoriza o envio da Força Nacional ao Rio Grande do Sul
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lira marca análise de PEC que prevê destinação de emendas a desastres naturais
Por Wendal CarmoUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.