CartaExpressa
Lula critica polícia por ‘atirar a esmo’ e menciona morte de criança no Rio
A declaração foi dada na edição desta segunda 14, do programa ‘Conversa com o Presidente’


Durante a edição desta semana do programa “Conversa com o Presidente”, nesta segunda-feira 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, apesar de não ser contra a polícia, não se pode “atirar a esmo”.
Na fala, Lula tratava da morte de uma criança de cinco anos, vítima de uma bala perdida no Rio de Janeiro, no último sábado 12. Moradores da Ilha do Governador, onde a criança estava quando foi morta, acusaram a Polícia Militar pela morte dela. Um rapaz de 17 anos também morreu.
“Não somos contra a política não, nós queremos policiais bem preparados, bem instruídos, com bastante inteligência. Agora, o que não pode é sair atirando a esmo”, afirmou o presidente. “Sem saber para onde atira, porque essa bala perdida é um pouco isso. Eu atirei em alguém e matei outra pessoa, que brincadeira é essa?”, questionou Lula.
Este ano, casos de violência policial vêm se repetindo no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia. Sobre o último estado, o portal UOL revelou, nesta segunda-feira 14, que as polícias Civil e Militar, em 2022, estiveram envolvidas nas mortes de 1.464 pessoas. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.