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Banco do Brasil lucra R$ 17,3 bilhões no 1º semestre e bate recorde

BB distribuirá R$ 410,15 milhões em dividendos para os acionistas e R$ 1,87 bilhão como JCP (juros sobre capital próprio)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O Banco do Brasil bateu recorde de ganhos nos seis primeiros meses do ano e lucrou de R$ 17,3 bilhões, crescimento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira 9.

Em nota, o BB informou que a melhoria dos lucros decorreu do crescimento da carteira de crédito com uma composição que diminui o risco de inadimplência. O banco também cita a diversificação das receitas (principalmente de serviços) e o controle dos gastos.

Apenas no segundo trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,8 bilhões, resultado 11,7% acima do mesmo trimestre de 2022 e 2,8% acima do trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 21,4%, o que, segundo o BB, representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

Com o resultado positivo, o BB distribuirá R$ 410,15 milhões em dividendos para os acionistas e R$ 1,87 bilhão como JCP (juros sobre capital próprio), totalizando R$ 2,28 bilhões. O valor é referente ao lucro do segundo trimestre.

Projeções

O banco também revisou as projeções para 2023. A estimativa de lucro ajustado foi mantida entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. Já a previsão de crescimento do volume de crédito neste ano foi elevada, passando de 8% a 12% para uma faixa entre 9% e 13%.

O crescimento das receitas com serviços, que estava entre 7% e 11%, foi reduzido para 4% a 8%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 7% a 11% neste ano.

Em 2022, a instituição teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022, com crescimento de 51,3% em relação a 2021.

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