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Uma sátira pós-colonial

Primeiro autor da África Subsaariana a vencer o Prêmio Goncourt, Mohamed Mbougar Sarr radiografa, com espírito crítico, o meio literário francês

O personagem fictício de Sarr é também escritor – Imagem: DR
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O título longo e um tanto erudito talvez assuste. A Mais Recôndita Memória dos Homens pode soar como algo pretensioso ou pouco acessível. Nada mais distante da verdade em se tratando do premiado romance do senegalês ­Mohamed Mbougar Sarr, recém-lançado no Brasil.

Ganhador do Goncourt, o prêmio literário mais importante na França, o livro é um caudaloso painel que viaja no tempo e no espaço em busca de um fictício escritor negro desaparecido: T.C. Elimane, tornado um autor mítico. A única obra por ele escrita, O Labirinto do Inumano, fascina e, na mesma medida, aterroriza o jovem protagonista e narrador de A Mais Recôndita Memória dos Homens, Diégane Faye.

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