Mundo
Ban Ki-moon alerta sobre risco de “catastrófica guerra civil” na Síria
Vários países ordenaram a saída dos representantes diplomáticos sírios para aumentar a pressão sobre o regime de Assad


ISTAMBUL (AFP) – O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta quinta-feira sobre o risco de uma “catastrófica guerra civil” na Síria após o massacre de mais de 100 civis na cidade de Houla.
“Massacres como os que vimos no fim de semana passado podem levar a Síria a uma catastrófica guerra civil, uma guerra civil da qual o país nunca se recuperará”, disse Ban durante o fórum da Aliança de Civilizações em Istambul.
O massacre de Houla (centro da Síria) matou, segundo a ONU, 108 pessoas, incluindo 49 crianças, e provocou uma onda de indignação mundial. Vários países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, ordenaram a saída dos representantes diplomáticos sírios para aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad.
Ban Ki-moon demandou que a Síria aplique o plano de paz do mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, para acabar com a violência no país. “Eu peço que a administração síria cumpra com seu compromisso de aplicar o plano de paz de Annan”, afirmou Ban.
Annan se reuniu na terça-feira com o presidente sírio Bashar al-Assad e pediu a adoção de “medidas corajosas” de forma imediata para acabar com a violência.
Ban afirmou nesta quinta-feira que os 300 observadores da ONU mobilizados na Síria são os “olhos e ouvidos” da comunidade internacional para que os “autores dos crimes possam prestar contas à justiça”. “Não estamos lá para ser um observador passivo diante de atrocidades que não têm nome”, disse Ban.
O regime sírio nega envolvimento no massacre de Houla.
ISTAMBUL (AFP) – O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta quinta-feira sobre o risco de uma “catastrófica guerra civil” na Síria após o massacre de mais de 100 civis na cidade de Houla.
“Massacres como os que vimos no fim de semana passado podem levar a Síria a uma catastrófica guerra civil, uma guerra civil da qual o país nunca se recuperará”, disse Ban durante o fórum da Aliança de Civilizações em Istambul.
O massacre de Houla (centro da Síria) matou, segundo a ONU, 108 pessoas, incluindo 49 crianças, e provocou uma onda de indignação mundial. Vários países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, ordenaram a saída dos representantes diplomáticos sírios para aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad.
Ban Ki-moon demandou que a Síria aplique o plano de paz do mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, para acabar com a violência no país. “Eu peço que a administração síria cumpra com seu compromisso de aplicar o plano de paz de Annan”, afirmou Ban.
Annan se reuniu na terça-feira com o presidente sírio Bashar al-Assad e pediu a adoção de “medidas corajosas” de forma imediata para acabar com a violência.
Ban afirmou nesta quinta-feira que os 300 observadores da ONU mobilizados na Síria são os “olhos e ouvidos” da comunidade internacional para que os “autores dos crimes possam prestar contas à justiça”. “Não estamos lá para ser um observador passivo diante de atrocidades que não têm nome”, disse Ban.
O regime sírio nega envolvimento no massacre de Houla.
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