CartaExpressa
Volkswagen desiste de suspender contrato de 800 funcionários na fábrica de Taubaté
Segundo a empresa a decisão foi suspensa devido ao bom desempenho de vendas do modelo Polo, produzido na unidade fabril


A Volkswagen anunciou, neste domingo 23, que desistiu de suspender temporariamente os contratos de trabalhos de 800 funcionários de sua fábrica em Taubaté (SP). A unidade fabril conta com cerca de 3,1 mil trabalhadores.
Segundo a empresa, a decisão, que começaria a valer a partir de 1º de agosto, foi suspensa devido ao bom desempenho de vendas do modelo Polo. Em nota, a fabricante afirmou que a estratégia será adotar férias coletivas de dez dias para os dois turnos da unidade a partir de 31 de julho.
“Em razão do desempenho positivo do modelo Polo, a Volkswagen do Brasil decidiu ajustar as medidas de flexibilidade para a fábrica de Taubaté (SP), cancelando o lay-off previsto para iniciar em 1º de agosto, com duração de dois meses para um turno de produção, e aplicando férias coletivas de dez dias para os dois turnos da unidade, iniciando em 31/7”, afirmou, em nota.
Ainda de acordo com a fabricante, no Paraná, está mantido o lay-off. Já a unidade do ABC e a de São Carlos (SP) permanecem com funcionamento normal.
“A fábrica de São José dos Pinhais (PR) segue com um turno em layoff desde 5 de junho. As unidades Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e São Carlos (SP – motores) estão operando normalmente”, acrescenta o texto.
A empresa anunciou o lay-off no dia 18 de julho, sem apresentar justificativas para a medida. Apesar disso, o sindicato afirmou na época que a empresa alegou que a suspensão dos contratos seria feita para adequar o volume de produção ao mercado, impactado pelos altos juros.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Lula vai passar por cirurgia no quadril ainda este ano
Por CartaCapital
Deputado bolsonarista quer impedir Lula de utilizar vermelho em peças oficiais do governo
Por CartaCapital
Deputados de oposição querem revogar decreto que reduz acesso a armas
Por CartaCapital
PSD expulsa do partido empresário acusado de agredir filho de Moraes
Por CartaCapital