Mundo
Polícia revista casa de ex-presidente do Banco do Vaticano
A ação faz parte de uma investigação por suposta corrupção no grupo italiano de aeronáutica e defesa Finmeccanica


ROMA (AFP) – A polícia italiana revistou nesta terça-feira 5 a residência do ex-presidente do Banco do Vaticano Ettore Gotti Tedeschi, como parte de uma investigação por suposta corrupção no grupo italiano de aeronáutica e defesa Finmeccanica. A operação na casa de Tedeschi, em Piacenza (norte), foi ordenada pela Justiça de Nápoles, que investiga operações ilícitas na Finmeccanica, o segundo maior grupo industrial público do país.
Gotti Tedeschi não aparece na lista de pessoas diretamente envolvidas, afirmaram fontes judiciais. A polícia, entretanto, não esclareceu qual o motivo da busca na casa do executivo. “A investigação pretende elucidar os supostos casos de corrupção internacional, o pagamento de subornos (em troca de contratos) por parte de empresas do grupo Finmeccanica”, afirma o jornal La Repubblica.
As investigações a respeito da Finmeccanica indicam que empresa teria sonegado impostos e usado o dinheiro para financiar candidaturas de políticos que poderiam ser favoráveis a ela. Desde 2010, o grupo Finmeccanica foi abalado por vários casos de corrupção que levaram seu presidente, Pier Francesco Guarguaglini, a renunciar em setembro do ano passado, após nove meses no cargo.
Até o momento não foram divulgadas as razões concretas da operação na residência de Gotti Tedeschi, que em 24 de maio foi destituído da presidência do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano, por divergências com o cardeal Tarcisio Bertone, número dois da Santa Sé.
ROMA (AFP) – A polícia italiana revistou nesta terça-feira 5 a residência do ex-presidente do Banco do Vaticano Ettore Gotti Tedeschi, como parte de uma investigação por suposta corrupção no grupo italiano de aeronáutica e defesa Finmeccanica. A operação na casa de Tedeschi, em Piacenza (norte), foi ordenada pela Justiça de Nápoles, que investiga operações ilícitas na Finmeccanica, o segundo maior grupo industrial público do país.
Gotti Tedeschi não aparece na lista de pessoas diretamente envolvidas, afirmaram fontes judiciais. A polícia, entretanto, não esclareceu qual o motivo da busca na casa do executivo. “A investigação pretende elucidar os supostos casos de corrupção internacional, o pagamento de subornos (em troca de contratos) por parte de empresas do grupo Finmeccanica”, afirma o jornal La Repubblica.
As investigações a respeito da Finmeccanica indicam que empresa teria sonegado impostos e usado o dinheiro para financiar candidaturas de políticos que poderiam ser favoráveis a ela. Desde 2010, o grupo Finmeccanica foi abalado por vários casos de corrupção que levaram seu presidente, Pier Francesco Guarguaglini, a renunciar em setembro do ano passado, após nove meses no cargo.
Até o momento não foram divulgadas as razões concretas da operação na residência de Gotti Tedeschi, que em 24 de maio foi destituído da presidência do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano, por divergências com o cardeal Tarcisio Bertone, número dois da Santa Sé.
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