Mundo

Oficiais militares egípcios negam morte de Mubarak

Segundo agência de notícias egípicia, coração do ex-ditador, que governou o Egito por 30 anos, ‘parou de bater e não respondeu à desfibrilação’. A agência internacional Reuters não confirma a informação

Oficiais militares egípcios negam morte de Mubarak
Oficiais militares egípcios negam morte de Mubarak
Segundo Mena, Mubarak não resistiu a um AVC. Foto: ©AFP/Arquivo
Apoie Siga-nos no

A agência oficial egípcia Mena divulgou no início da noite que o ex-ditador do Egito, Hosni Mubarak, está “clinicamente morto”. No entanto, três fontes militares negaram a informação à agência de notícias Reuters.

Segundo elas, Mubarak é mantido vivo por aparelhos, mas a ainda é cedo para usar a expressão ‘clinicamente morto’.

O general Said Abbas, membro do Conselho Supremo das Forças Armadas, confirmou à Reuters que o ex-ditador sofreu um AVC, mas acrescentou: “Qualquer declaração sobre ele estar ‘clinicamente morto’ é especulação.”

Outra fonte militar disse que o ex-líder está completamente inconsciente e respirando artificialmente. Mubarak já possuía um histórico de problemas cardíacos e já havia sofrido um enfarte quando foi condenado pela Justiça egípcia à prisão perpétua, em junho. De acordo com a BBC, tentativas de reanimação cardíaca ainda estão em curso.

Há uma semana, o Ministério do Interior egípcio à rede de tevê CNN que o ex-ditador estava em “coma profundo” e que seu estado de saúde se deteriorava. Ele sofreu um AVC na prisão nas últimas horas e foi transferido às presas para um hospital militar de Maadi, onde recebeu o atendimento.

Ditador foi deposto em fevereiro de 2011


Mubarak liderou o Egito com mãos de ferro por 30 anos e com o apoio de potências ocidentais. No epicentro da Primavera Árabe, em fevereiro de 2011, o ex-ditador renúnciou ao cargo de chefe de estado em meio a grandes protestos que tomaram a Praça Tahir, na capital, Cairo.

Após sua renúncia, Mubarak fugiu da capital, foi capturado e preso. No início de junho deste ano, quando Mubarak foi condenado a prisão perpétua pela morte de 850 manifestantes, seu estado de saúde já estava debilitado.

A agência oficial egípcia Mena divulgou no início da noite que o ex-ditador do Egito, Hosni Mubarak, está “clinicamente morto”. No entanto, três fontes militares negaram a informação à agência de notícias Reuters.

Segundo elas, Mubarak é mantido vivo por aparelhos, mas a ainda é cedo para usar a expressão ‘clinicamente morto’.

O general Said Abbas, membro do Conselho Supremo das Forças Armadas, confirmou à Reuters que o ex-ditador sofreu um AVC, mas acrescentou: “Qualquer declaração sobre ele estar ‘clinicamente morto’ é especulação.”

Outra fonte militar disse que o ex-líder está completamente inconsciente e respirando artificialmente. Mubarak já possuía um histórico de problemas cardíacos e já havia sofrido um enfarte quando foi condenado pela Justiça egípcia à prisão perpétua, em junho. De acordo com a BBC, tentativas de reanimação cardíaca ainda estão em curso.

Há uma semana, o Ministério do Interior egípcio à rede de tevê CNN que o ex-ditador estava em “coma profundo” e que seu estado de saúde se deteriorava. Ele sofreu um AVC na prisão nas últimas horas e foi transferido às presas para um hospital militar de Maadi, onde recebeu o atendimento.

Ditador foi deposto em fevereiro de 2011


Mubarak liderou o Egito com mãos de ferro por 30 anos e com o apoio de potências ocidentais. No epicentro da Primavera Árabe, em fevereiro de 2011, o ex-ditador renúnciou ao cargo de chefe de estado em meio a grandes protestos que tomaram a Praça Tahir, na capital, Cairo.

Após sua renúncia, Mubarak fugiu da capital, foi capturado e preso. No início de junho deste ano, quando Mubarak foi condenado a prisão perpétua pela morte de 850 manifestantes, seu estado de saúde já estava debilitado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo