Lindbergh Farias fala em ‘sabotagem’ e quer a exoneração de Campos Neto

No ‘Direto da Redação’, Marina Verenicz e Wendal do Carmo entrevistam o deputado federal do PT-RJ, responsável por pedido junto ao Conselho Monetário Nacional pela demissão do presidente do Banco Central

O comunicado divulgado pelo Conselho de Política Monetária do Banco Central (Copom) na última quarta-feira 21 frustrou as expectativas da equipe econômica do governo Lula (PT). No texto, a autoridade monetária manteve a taxa de juros em 13,75% ao ano – pela sétima vez consecutiva – e pediu “paciência” na condução da política monetária no Brasil. A manutenção do índice da Selic gerou reações do mercado e lideranças políticas. Na Itália, durante conversa com jornalistas, Lula criticou a política do BC e disse que Roberto Campos Neto, presidente da instituição, estaria “jogando contra o Brasil”.

Na esteira desta ofensiva, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) apresentou denúncia ao Conselho Monetário Nacional na qual pede a demissão de Campos Neto pelo descumprimento dos princípios básicos a nortear a atuação do Banco Central. “Não podemos ter mais paciência com um presidente do BC que está comprometendo de forma direta o futuro do País”, argumenta.

Para explorar as múltiplas camadas da ofensiva do governo Lula contra a taxa Selic e analisar quais os impactos políticos das críticas feitas por aliados do petista, os repórteres Marina Verenicz e Wendal Carmo recebem, no DIRETO DA REDAÇÃO, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).

Veja também nesta edição: Bolsonaro prestes a se tornar inelegível por oito anos no julgamento no TSE. As perspectivas da direita para os próximos anos sem Jair Bolsonaro. Em Paris, Lula se reúne com Macron, repete críticas ao FMI e diz ver “ameaça” em acordo proposto pela UE com o Mercosul. Os próximos passos da CPMI do 8 de Janeiro. E mais: As divergências entre governadores sobre a Reforma Tributária.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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