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ANPR define lista tríplice para a PGR, apesar de Lula indicar que não deve segui-la

Segundo a Constituição, o presidente não é obrigado a se limitar à eleição interna do MPF

Por CartaCapital 21.06.2023 22h38

Imagem: Antonio Augusto/PGR

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A Associação Nacional dos Procuradores da República definiu, nesta quarta-feira 21, a lista tríplice a ser enviada ao presidente Lula (PT) para a indicação ao cargo de procurador-geral da República.

Apesar da mobilização dos procuradores, não há sinalização de que o petista seguirá as sugestões de nomes para a sucessão. Em setembro, termina o mandato do atual procurador, Augusto Aras.

Segundo a Constituição, o presidente não é obrigado a respeitar a lista tríplice e pode escolher qualquer um dos subprocuradores em atividade para o comando do órgão.

A candidata mais votada foi subprocuradora Luiza Frischeisen, que recebeu 526 votos. Mário Bonsaglia ficou em segundo lugar (465 votos), seguido por José Adonis Callou (407 votos).

Após o resultado da votação, o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, declarou que o encaminhamento dos nomes contribui para o processo de escolha. Cazetta disse já ter solicitado uma audiência com Lula para entregar a lista.

(Com informações da Agência Brasil)

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