Economia

Membros do ‘Conselhão’ lançam carta aberta ao Banco Central pelo corte dos juros

O documento é assinado por 51 integrantes do grupo, entre eles Luiza Trajano, da rede Magalu, e o presidente da Fiesp, Josué Gomes

Membros do ‘Conselhão’ lançam carta aberta ao Banco Central pelo corte dos juros
Membros do ‘Conselhão’ lançam carta aberta ao Banco Central pelo corte dos juros
Apoie Siga-nos no

Integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico da Presidência da República, conhecido como “Conselhão”, divulgaram nesta quarta-feira 21 uma carta aberta ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e aos diretores da autoridade monetária na qual pedem uma redução da taxa básica de juros. A Selic está em 13,75% ao ano.

O documento é assinado por 51 membros do grupo, entre eles Luiza Trajano, empresária que comanda a rede Magalu, e o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Josué Gomes. A carta diz que “é hora de baixar os juros para retomar a atividade econômica, gerar emprego e renda”.

“Por conta disso, integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômica Social Sustentável, o Conselhão, representando empresários, trabalhadores e sociedade civil, somam suas vozes para manifestar sua preocupação com a necessidade de o Copom iniciar o processo de redução da taxa de juros, sem o qual o Brasil não poderá voltar a crescer”, acrescenta o texto.

A divulgação da carta acontece horas antes de o Conselho de Política Monetária do BC finalizar a reunião em que definirá a Selic. De acordo com analistas do mercado financeiro, a tendência é a manutenção do atual índice.

O documento ainda endossa a ofensiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de integrantes do governo contra a política monetária em vigor. O petista tem criticado o efeito dos juros altos sobre o crescimento da economia e a geração de empregos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo