Saúde

São Paulo investiga a 3ª morte por suspeita de febre maculosa

Na segunda-feira 12, o Instituto Adolfo Lutz confirmou a morte da dentista Mariana Giordano em decorrência da doença

O Instituto Afolfo Lutz. Foto: Governo de São Paulo
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O Instituto Adolfo Lutz investiga a terceira morte por suspeita de febre maculosa em São Paulo. Na segunda-feira 12, a instituição confirmou a morte da dentista Mariana Giordano em decorrência da doença. 

Também há testes em andamento para definir a causa da morte do piloto Douglas Costa, namorado de Giordano, que apresentou os mesmos sintomas.

Após visitar áreas rurais de Campinas, no interior do estado, e a cidade de Monte Verde, em Minas Gerais, o casal passou a sofrer com episódios de febre, manchas avermelhadas e dores. Eles morreram cinco dias após o aparecimento dos primeiros sintomas. 

A prefeitura de Campinas informou que pode haver uma terceira vítima da doença, uma jovem que esteve no mesmo local que o casal, a Fazenda Margarina, em 27 de maio. 

“Começaram a ter sintomas compatíveis com febre maculosa dia 3 de junho e os três evoluíram a óbito no dia 8 de junho”, disse Andrea Von Zuben, diretora da Vigilância em Saúde de Campinas.

A Secretaria Estadual de Saúde espera concluir os testes ainda nesta terça.

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode apresentar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. 

A doença é causada por uma bactéria transmitida pela picada do carrapato. Entre os principais sintomas estão febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dores abdominais, vermelhidão nas palmas das mãos e na sola dos pés – em casos extremos, há gangrena nos dedos e nas orelhas e paralisia dos membros que pode chegar aos pulmões, causando parada respiratória. 

Atualmente, em São Paulo, Campinas e Piracicaba são os principais pontos de registros da doença. Neste ano, foram identificados nove casos de febre maculosa e três óbitos. Em 2022, foram 62 casos e 47 mortes atribuídos à doença no estado. 

Em 2023, o País já contabilizou 48 casos de febre maculosa.

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