Mundo
No Togo, mulheres convocam ‘greve de sexo’ contra governo
Mulheres do grupo ‘Salvemos Togo’ convocaram uma ‘greve de sexo’ para obrigar os homens a se somarem à luta contra o governo e pela anulação das modificações do código eleitoral


LOMÉ (AFP) – As mulheres do grupo opositor “Salvemos Togo” convocaram “todas as mulheres” do país a iniciar uma “greve de sexo” a partir desta segunda-feira 27 para obrigar os homens a se somarem à luta contra o governo e pela anulação das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento do país africano sem consenso.
“Convocamos todas as mulheres a privar de atividade sexual seus maridos durante uma semana a partir de segunda-feira. Trata-se de obrigar todos os homens a se comprometerem mais na luta levada adiante pelo grupo Salvemos Togo”, disse à AFP a militante Isabelle Ameganvi.
“As mulheres são as primeiras vítimas da situação catastrófica que vivemos no Togo. Razão pela qual dizemos a todas as mulheres: uma semana sem sexo também é uma arma de luta”, explicou Ameganvi.
“Salvemos Togo”, formado por nove organizações da sociedade civil e sete partidos e movimentos políticos opositores, organizou três manifestações na semana passada para exigir a supressão das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento sem consenso.
O grupo também exige que as eleições legislativas previstas para outubro sejam adiadas até junho de 2013.
Leia mais em AFP Movel.
LOMÉ (AFP) – As mulheres do grupo opositor “Salvemos Togo” convocaram “todas as mulheres” do país a iniciar uma “greve de sexo” a partir desta segunda-feira 27 para obrigar os homens a se somarem à luta contra o governo e pela anulação das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento do país africano sem consenso.
“Convocamos todas as mulheres a privar de atividade sexual seus maridos durante uma semana a partir de segunda-feira. Trata-se de obrigar todos os homens a se comprometerem mais na luta levada adiante pelo grupo Salvemos Togo”, disse à AFP a militante Isabelle Ameganvi.
“As mulheres são as primeiras vítimas da situação catastrófica que vivemos no Togo. Razão pela qual dizemos a todas as mulheres: uma semana sem sexo também é uma arma de luta”, explicou Ameganvi.
“Salvemos Togo”, formado por nove organizações da sociedade civil e sete partidos e movimentos políticos opositores, organizou três manifestações na semana passada para exigir a supressão das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento sem consenso.
O grupo também exige que as eleições legislativas previstas para outubro sejam adiadas até junho de 2013.
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