Mundo
Sobrinho de Arafat acusa Israel de ter ‘envenenado’ seu tio com polônio
Nasser al-Qidwa diz que ex-presidente palestino foi envenenado por Israel e pede que “os responsáveis por este assassinato sejam julgados”


RAMALLAH (AFP) – Nasser al-Qidwa, sobrinho do ex-presidente palestino Yasser Arafat, morto em 2004, acusou Israel de ter “envenenado” seu tio com polônio e exigiu que “os responsáveis por este assassinato sejam julgados”.
“Nós acusamos Israel de ter envenenado Yasser Arafat com esta substância mortal e exigimos que os responsáveis por este assassinato sejam julgados”, disse al-Qidwa nesta quinta-feira à AFP. O sobrinho de Arafat é presidente da Fundação Yasser Arafat.
O Institute for Radiation Physics de Lausanne (Suíça), que analisou amostras biológicas retiradas dos objetos pessoais de Arafat entregues a sua viúva pelo hospital militar francês de Percy, onde o líder palestino faleceu no dia 11 de novembro de 2004, descobriu ali “uma quantidade anormal de polônio”, segundo um documentário transmitido no dia 3 de julho pela rede de televisão Al-Jazeera.
“A fundação Arafat entrou em contato com o laboratório suíço para informar que não tinha objeções à análise de amostras do cadáver do falecido presidente palestino Yasser Arafat se fosse necessário”, acrescentou Qidwa.
“Desde o martírio do falecido presidente Yasser Arafat, dissemos que havia sido assassinado por envenenamento, mas não tínhamos nenhuma prova tangível. Mas, depois do documentário da Al-Jazeera afirmando seu envenenamento com polônio, já não resta dúvida”, acrescentou.
Leia mais em AFP Móvel
RAMALLAH (AFP) – Nasser al-Qidwa, sobrinho do ex-presidente palestino Yasser Arafat, morto em 2004, acusou Israel de ter “envenenado” seu tio com polônio e exigiu que “os responsáveis por este assassinato sejam julgados”.
“Nós acusamos Israel de ter envenenado Yasser Arafat com esta substância mortal e exigimos que os responsáveis por este assassinato sejam julgados”, disse al-Qidwa nesta quinta-feira à AFP. O sobrinho de Arafat é presidente da Fundação Yasser Arafat.
O Institute for Radiation Physics de Lausanne (Suíça), que analisou amostras biológicas retiradas dos objetos pessoais de Arafat entregues a sua viúva pelo hospital militar francês de Percy, onde o líder palestino faleceu no dia 11 de novembro de 2004, descobriu ali “uma quantidade anormal de polônio”, segundo um documentário transmitido no dia 3 de julho pela rede de televisão Al-Jazeera.
“A fundação Arafat entrou em contato com o laboratório suíço para informar que não tinha objeções à análise de amostras do cadáver do falecido presidente palestino Yasser Arafat se fosse necessário”, acrescentou Qidwa.
“Desde o martírio do falecido presidente Yasser Arafat, dissemos que havia sido assassinado por envenenamento, mas não tínhamos nenhuma prova tangível. Mas, depois do documentário da Al-Jazeera afirmando seu envenenamento com polônio, já não resta dúvida”, acrescentou.
Leia mais em AFP Móvel
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.