Mundo
Mianmar acaba com meio século de censura à imprensa
Governo “autorizou os jornais de política e religião a publicar textos sem enviar previamente seus rascunhos”


YANGUN (AFP) – A censura que pesava sobre os meios de comunicação de Mianmar há meio século – e que fazia do país um dos piores do mundo em termos de liberdade de imprensa – foi anulada nesta segunda-feira 20, o que representa uma etapa chave nas reformas políticas iniciadas há 18 meses.
O Departamento de Gravação e Vigilância da Imprensa (PSRD), do ministério da Informação, “autorizou os jornais da categoria política e religião a publicar sem enviar previamente seus rascunhos”, afirma uma nota divulgada no site do ministério.
Os assuntos menos sensíveis já haviam sido objeto de uma progressiva flexibilização desde a dissolução da junta militar em março de 2011 e da chegada ao poder do regime reformista do presidente Thein Sein.
“O sistema de censura teve início em 6 de agosto de 1964. Terminou depois de 48 anos e duas semanas”, declarou à AFP Tint Swe, que comanda o PSRD há sete anos.
Na lista de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, o país é o número 169 em um total de 179.
Leia mais em AFP Movel.
YANGUN (AFP) – A censura que pesava sobre os meios de comunicação de Mianmar há meio século – e que fazia do país um dos piores do mundo em termos de liberdade de imprensa – foi anulada nesta segunda-feira 20, o que representa uma etapa chave nas reformas políticas iniciadas há 18 meses.
O Departamento de Gravação e Vigilância da Imprensa (PSRD), do ministério da Informação, “autorizou os jornais da categoria política e religião a publicar sem enviar previamente seus rascunhos”, afirma uma nota divulgada no site do ministério.
Os assuntos menos sensíveis já haviam sido objeto de uma progressiva flexibilização desde a dissolução da junta militar em março de 2011 e da chegada ao poder do regime reformista do presidente Thein Sein.
“O sistema de censura teve início em 6 de agosto de 1964. Terminou depois de 48 anos e duas semanas”, declarou à AFP Tint Swe, que comanda o PSRD há sete anos.
Na lista de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, o país é o número 169 em um total de 179.
Leia mais em AFP Movel.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.