Mundo
Partido Comunista expulsa Bo Xilai antes de Parlamento e convoca congresso interno
Partido se adianta e expulsa líder suspeito de “corrupção em massa”. Ao mesmo tempo, convoca congresso interno para promover uma nova geração de dirigentes
PEQUIM (AFP) – O Partido Comunista da China (PCC) expulsou de seus quadros o ex-líder Bo Xilai, que deverá comparecer à justiça, e fixou para 8 de novembro a data de seu próximo congresso, depois de ter adotado uma resolução sobre o polêmico caso envolvendo o ex-dirigente, informaram fontes oficiais.
O XVIII Congresso terá a intenção de promover uma nova geração de dirigentes à frente da potência asiática, porém acontecerá em meio ao grande escândalo político protagonizado por Bo Xilai. Bo, ex-prefeito e líder do partido em Chongqing (sudoeste), megalópole de 33 milhões de habitantes, aspirava entrar na comissão permanente do Bureau Político do PCC no XVIII Congresso.
De acordo com a agência oficial Xinhua, Bo Xilai é suspeito de “corrupção em massa”, de ter mantido relações sexuais “impróprias” com várias mulheres, de ter cometido “graves erros e ter abusado de seu poder no caso do homicídio culposo que envolve (seu ex-colaborador) Wang Lijun e (sua esposa) Gu Kailai, no qual tem uma importante responsabilidade”.
Gu Kailai foi condenada à morte, pena que foi comutada em prisão perpétua, em agosto, pelo assassinato do empresário britânico Neil Heywood. Wang Lijun, ex-chefe de polícia de Chongqing, envolvido no caso, foi condenado a 15 anos de prisão na segunda-feira passada, principalmente por ter pedido asilo político no consulado dos Estados Unidos em Chengdu (sudoeste).
Mais informações em AFP Móvil
PEQUIM (AFP) – O Partido Comunista da China (PCC) expulsou de seus quadros o ex-líder Bo Xilai, que deverá comparecer à justiça, e fixou para 8 de novembro a data de seu próximo congresso, depois de ter adotado uma resolução sobre o polêmico caso envolvendo o ex-dirigente, informaram fontes oficiais.
O XVIII Congresso terá a intenção de promover uma nova geração de dirigentes à frente da potência asiática, porém acontecerá em meio ao grande escândalo político protagonizado por Bo Xilai. Bo, ex-prefeito e líder do partido em Chongqing (sudoeste), megalópole de 33 milhões de habitantes, aspirava entrar na comissão permanente do Bureau Político do PCC no XVIII Congresso.
De acordo com a agência oficial Xinhua, Bo Xilai é suspeito de “corrupção em massa”, de ter mantido relações sexuais “impróprias” com várias mulheres, de ter cometido “graves erros e ter abusado de seu poder no caso do homicídio culposo que envolve (seu ex-colaborador) Wang Lijun e (sua esposa) Gu Kailai, no qual tem uma importante responsabilidade”.
Gu Kailai foi condenada à morte, pena que foi comutada em prisão perpétua, em agosto, pelo assassinato do empresário britânico Neil Heywood. Wang Lijun, ex-chefe de polícia de Chongqing, envolvido no caso, foi condenado a 15 anos de prisão na segunda-feira passada, principalmente por ter pedido asilo político no consulado dos Estados Unidos em Chengdu (sudoeste).
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