Mundo
Presidente egípcio quer mudança da política americana para árabes
“Sucessivos governos americanos compraram com dinheiro dos contribuintes americanos a aversão, até o ódio, dos povos da região”, disse Mursi


O presidente do Egito, Mohamed Mursi, pediu aos Estados Unidos que modifique sua política para o mundo árabe para restabelecer as relações e revitalizar a aliança com o país.
“Sucessivos governos americanos compraram com dinheiro dos contribuintes americanos a aversão, até o ódio, dos povos da região”, disse Mursi em uma entrevista ao jornal New York Times.
De acordo com o NYT, Mursi se referia ao apoio de Washington a regimes ditatoriais no mundo árabe e o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel.
As declarações do presidente egípcio foram feitas após uma semana de protestos contra os Estados Unidos no Cairo em consequência de um vídeo anti-islâmico produzido por um americano.
Mursi elogiou o presidente Barack Obama por apoiar as revoluções da Primavera Árabe de forma “decisiva e veloz”.
Mas expressou preocupação com a luta dos palestinos, que ainda buscam o próprio Estado.
Mursi disse que os americanos “têm uma responsabilidade especial” com os palestinos porque os Estados Unidos assinaram o acordo de Camp David em 1978, que pede a retirada israelense da Cisjordânia e de Gaza.
De acordo com o jornal, Mursi foi evasivo ao ser questionado se considerava Washington um aliado.
“Isto depende de sua definição de aliado”, afirmou, antes de declarar que as nações são “amigos verdadeiros”.
Obama disse há alguns dias que o Egito não era um aliado e tampouco um inimigo.
Mursi reafirmou ainda os vínculos com a Irmandade Muçulmana, que o levou ao poder e gera suspeitas em Washington.
“Cresci com a Irmandade Muçulmana. Aprendi meus princípios na Irmandade. Aprendi a amar meu país na Irmandade Muçulmana. Aprendi política. Fui um líder da Irmandade Muçulmana”, declarou.
Em Israel, o ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman afirmou que o país não aceitará modificar as cláusulas do tratado de paz com o Egito.
“Não existe a menor possibilidade de que Israel aceite modificar o tratado de paz com o Egito”, declarou o chanceler, que insistiu no caráter intangível dos aspectos militares do acordo.
O presidente do Egito, Mohamed Mursi, pediu aos Estados Unidos que modifique sua política para o mundo árabe para restabelecer as relações e revitalizar a aliança com o país.
“Sucessivos governos americanos compraram com dinheiro dos contribuintes americanos a aversão, até o ódio, dos povos da região”, disse Mursi em uma entrevista ao jornal New York Times.
De acordo com o NYT, Mursi se referia ao apoio de Washington a regimes ditatoriais no mundo árabe e o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel.
As declarações do presidente egípcio foram feitas após uma semana de protestos contra os Estados Unidos no Cairo em consequência de um vídeo anti-islâmico produzido por um americano.
Mursi elogiou o presidente Barack Obama por apoiar as revoluções da Primavera Árabe de forma “decisiva e veloz”.
Mas expressou preocupação com a luta dos palestinos, que ainda buscam o próprio Estado.
Mursi disse que os americanos “têm uma responsabilidade especial” com os palestinos porque os Estados Unidos assinaram o acordo de Camp David em 1978, que pede a retirada israelense da Cisjordânia e de Gaza.
De acordo com o jornal, Mursi foi evasivo ao ser questionado se considerava Washington um aliado.
“Isto depende de sua definição de aliado”, afirmou, antes de declarar que as nações são “amigos verdadeiros”.
Obama disse há alguns dias que o Egito não era um aliado e tampouco um inimigo.
Mursi reafirmou ainda os vínculos com a Irmandade Muçulmana, que o levou ao poder e gera suspeitas em Washington.
“Cresci com a Irmandade Muçulmana. Aprendi meus princípios na Irmandade. Aprendi a amar meu país na Irmandade Muçulmana. Aprendi política. Fui um líder da Irmandade Muçulmana”, declarou.
Em Israel, o ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman afirmou que o país não aceitará modificar as cláusulas do tratado de paz com o Egito.
“Não existe a menor possibilidade de que Israel aceite modificar o tratado de paz com o Egito”, declarou o chanceler, que insistiu no caráter intangível dos aspectos militares do acordo.
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