Mundo
Desigualdade salarial nos EUA é pior do que na época da escravidão
De acordo com o Huffington Post, Nova York é o Estado mais desigual do país, seguido de Connecticut
A desigualdade de renda nos Estados Unidos é pior nos dias de hoje do que na época da escravidão. Foi o que concluiu um recente estudo realizado pelo instituto norte-americano National Bureau of Economic Research e divulgado nesta quinta-feira 20 pelo site Huffington Post.
Na pesquisa, os economistas Peter H. Lindert e Jeffrey G. Williamson – respectivamente das Universidades da Califórnia e Harvard – argumentam que, mesmo levando em conta a escravidão, as colônias da América do Norte eram excepcionalmente igualitárias, quando comparadas com os outros países da época e com os Estados Unidos de hoje.
O estudo faz um levantamento das médias de salários no país entre os anos 1774 e 1860. Os pesquisadores afirmam que antes da Guerra de Secessão (1861-1865), o sul do país era mais rico e igualitário, baseando sua economia no modelo agrícola escravista. Após a Revolução, porém, a região apresenta uma grande queda em sua renda.
De acordo com o Huffington Post, o Estado de Nova York apresenta a maior desigualdade salarial no país atualmente, com 14,2% da população abaixo da linha da pobreza.
O segundo lugar fica com Connecticut, que, apesar de apresentar a maior média salarial, não divide a renda igualmente entre os cidadãos. Texas, Louisiana e Alabama aparecem respectivamente na quarta, quinta e sexta colocações.
A desigualdade de renda nos Estados Unidos é pior nos dias de hoje do que na época da escravidão. Foi o que concluiu um recente estudo realizado pelo instituto norte-americano National Bureau of Economic Research e divulgado nesta quinta-feira 20 pelo site Huffington Post.
Na pesquisa, os economistas Peter H. Lindert e Jeffrey G. Williamson – respectivamente das Universidades da Califórnia e Harvard – argumentam que, mesmo levando em conta a escravidão, as colônias da América do Norte eram excepcionalmente igualitárias, quando comparadas com os outros países da época e com os Estados Unidos de hoje.
O estudo faz um levantamento das médias de salários no país entre os anos 1774 e 1860. Os pesquisadores afirmam que antes da Guerra de Secessão (1861-1865), o sul do país era mais rico e igualitário, baseando sua economia no modelo agrícola escravista. Após a Revolução, porém, a região apresenta uma grande queda em sua renda.
De acordo com o Huffington Post, o Estado de Nova York apresenta a maior desigualdade salarial no país atualmente, com 14,2% da população abaixo da linha da pobreza.
O segundo lugar fica com Connecticut, que, apesar de apresentar a maior média salarial, não divide a renda igualmente entre os cidadãos. Texas, Louisiana e Alabama aparecem respectivamente na quarta, quinta e sexta colocações.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.