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Vini Jr. não será suspenso por expulsão contra o Valencia, diz Federação Espanhola
A Comissão de Competições da entidade acolheu os argumentos do Real Madrid sobre o cartão vermelho
Apesar de ter sido expulso no último domingo 21 na partida contra o Valencia, o atacante brasileiro do Real Madrid Vinícius Junior, alvo de insultos racistas por parte de torcedores, não será suspenso, anunciou nesta terça-feira 23 a Federação Espanhola de Futebol.
A Comissão de Competições da entidade acolheu os argumentos do Real Madrid sobre o cartão vermelho que Vinícius recebeu por reagir ao jogador do Valencia Hugo Duro. O clube pediu a “anulação da referida expulsão” e foi atendido.
Já nos acréscimos, Vinícius discutiu com vários jogadores adversários, entre eles o goleiro Giorgi Mamardashvili. Duro, por sua vez, segurou o brasileiro pelo pescoço durante vários segundos até que o brasileiro lhe deu um tapa.
O árbitro da partida não notou o que aconteceu e, quando consultou o VAR, só viu as imagens do tapa de Vinícius, não a ação anterior de Duro.
Normalmente, uma expulsão direta no campeonato gera pelo menos uma partida de suspensão. Para o Comitê de Competição, as imagens comprovam que Vinícius foi alvo de “cantos que incitam à violência e constituem um manifesto desprezo pelas pessoas” e que o árbitro tomou a decisão de expulsá-lo após ver uma imagem “alterada” e parcial”.
A RFEF também decidiu fechar por cinco jogos o setor da arquibancada de onde veio a maior parte dos insultos racistas contra Vinícius.
O brasileiro, de 22 anos, conquistou apoio global depois de ter sido alvo de insultos racistas no estádio Mestalla. Vini Jr. também não hesitou em enfrentar os torcedores do Valencia que o chamavam de “macaco”.
Diretamente responsabilizada, La Liga – a organizadora do Campeonato Espanhol – se defendeu alegando não ter poder suficiente para aplicar punições. Afirmou, ainda, ter apresentado oito denúncias nesta temporada por ataques contra Vinícius que, em sua maioria, não geraram consequências aos agressores.
(Com informações da AFP)
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