Mundo
Jornalistas são acusados de espionar e-mails da presidente argentina
A Justiça Federal do país investiga o que chamou de ’empresa criminosa’ formada por generais e jornalistas acusados de espionagem


A Justiça Federal argentina decidiu mover um processo contra um general aposentado e um grupo de jornalistas por suposto acesso ilegal a contas de e-mail da presidente Cristina Kirchner e de políticos, empresários e artistas.
A ação é uma iniciativa da juíza federal Sandra Arroyo Salgado. São réus no processo o general Juan Bautista Yofre, ex-diretor da Secretaria de Inteligência do Estado (Side) durante a gestão do ex-presidente Carlos Menem, o general aposentado Daniel Reimundes, ex-secretário-geral do exército durante os governos de Fernando de la Rúa e Eduardo Duhalde, e vários jornalistas.
De acordo com informações da agência internacional EFE, os envolvidos respondem por formação de quadrilha, subtração de documentos e sonegação. Para a juíza, as provas “não deixam dúvidas” da existência, pelo menos entre 2006 e 2008, de “uma empresa criminosa que com um fim lucrativo operou dedicada à busca, subtração, revelação e comercialização ilegal de dados, arquivos e informação de diversas índoles: político, social, militar e econômica”.
A Justiça Federal argentina decidiu mover um processo contra um general aposentado e um grupo de jornalistas por suposto acesso ilegal a contas de e-mail da presidente Cristina Kirchner e de políticos, empresários e artistas.
A ação é uma iniciativa da juíza federal Sandra Arroyo Salgado. São réus no processo o general Juan Bautista Yofre, ex-diretor da Secretaria de Inteligência do Estado (Side) durante a gestão do ex-presidente Carlos Menem, o general aposentado Daniel Reimundes, ex-secretário-geral do exército durante os governos de Fernando de la Rúa e Eduardo Duhalde, e vários jornalistas.
De acordo com informações da agência internacional EFE, os envolvidos respondem por formação de quadrilha, subtração de documentos e sonegação. Para a juíza, as provas “não deixam dúvidas” da existência, pelo menos entre 2006 e 2008, de “uma empresa criminosa que com um fim lucrativo operou dedicada à busca, subtração, revelação e comercialização ilegal de dados, arquivos e informação de diversas índoles: político, social, militar e econômica”.
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