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OMS lança nova rede mundial de detecção de doenças infecciosas

Rede deve facilitar a identificação rápida e a rastreabilidade das doenças transmissíveis

OMS lança nova rede mundial de detecção de doenças infecciosas
OMS lança nova rede mundial de detecção de doenças infecciosas
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. Foto: Fabrice Coffrini/AFP
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A Organização Mundial da Saúde lançou, neste sábado, uma rede internacional de vigilância para detectar rapidamente as ameaças que representam doenças infecciosas emergentes – como a Covid-19 – e compartilhar informação para prevenir pandemias.

A Rede Internacional de Vigilância de Patógenos (IPSN, na sigla em inglês) proporcionará uma plataforma para conectar países e regiões, melhorando os sistemas de coleta e análise de amostras, disse a OMS.

A rede deve facilitar a identificação rápida e a rastreabilidade das doenças transmissíveis, assim como o intercâmbio de informação e as medidas necessárias para prevenir catástrofes sanitárias como a pandemia de coronavírus.

Ela terá como base a genômica, que consiste em sequenciar o genoma de vírus, bactérias e outros patógenos e estudar o seu funcionamento para determinar o seu contágio, periculosidade e difusão.

A nova rede, que será implementada nas vésperas da Assembleia Mundial da Saúde, que a cada ano reúne os países-membros da OMS em Genebra, terá uma secretaria dentro da OMS – Hub for Pandemic and Epidemic Intelligence – e reunirá informação sobre pandemias e epidemias.

A pandemia de coronavírus colocou em evidência a importância do estudo do genoma dos vírus para combater as enfermidades causadas por eles.

Apesar de a pandemia de Covid-19 ter incentivado os países a melhorarem sua capacidade de sequenciamento de genomas, muitos continuam carecendo da capacidade necessária para reunir e analisar amostras, assinalou a OMS.

A nova rede mundial terá como missão enfrentar esses desafios, já que deverá “dar a todos os países acesso à sequenciamento do genoma dos agentes patogênicos e às análises no âmbito de seu sistema de saúde pública”, segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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