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Um dia após tragédia, morte de embaixador americano está cercada de mistério

De acordo com um funcionário americano, Chris Stevens deixou o prédio após o ataque e só foi encontrado posteriormente em um hospital de Benghazi

Um dia após tragédia, morte de embaixador americano está cercada de mistério
Um dia após tragédia, morte de embaixador americano está cercada de mistério
Incêndio no complexo do consulado americano em Benghazi. Foto: ©AFP/Arquivo
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WASHINGTON (AFP) – As circunstâncias da morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens, durante o ataque de militantes armados contra o consulado americano em Benghazi permaneciam um mistério nesta quarta-feira 12.

Um funcionário americano disse que o consulado em Benghazi, instalado em um prédio alugado, foi alvo de disparos a partir das 22 horas, no horário local, nesta terça-feira 13 “por parte de extremistas líbios não identificados”.

Em 15 minutos, os militantes cercaram o local e “começaram a disparar contra o prédio principal, que foi incendiado. A polícia líbia e o pessoal de segurança da nossa missão (diplomática) reagiram”, revelou o funcionário, que pediu para não ser identificado.

Chris Stevens, um agente de segurança e o funcionário de Inteligência Sean Smith, que estavam no prédio no momento do ataque, se separaram devido a densa fumaça que invadiu o local.

“O agente de segurança conseguiu sair do prédio em chamas, ao qual retornou com ajuda para tentar resgatar Chris e Sean”. “O pessoal da segurança tentou tirar os dois do prédio, mas havia uma densa fumaça negra e chamas”, revelou o funcionário.

“Saíram, conseguiram ajuda e voltaram ao prédio para tentar salvá-los, foi realmente um esforço heróico”, e a equipe encontrou o corpo de Smith, mas não o embaixador, e foram obrigados a abandonar o imóvel em chamas e sob os disparos do inimigo.

Parte do pessoal da segurança se protegeu em um prédio próximo, que mais tarde foi atacado, durante cerca de duas horas, o que provocou a “morte de dois funcionários americanos e ferimentos em outros dois”.

Por volta das 02 horas no horário de Benghazi, as forças líbias ajudaram os agentes americanos a retomar o controle da situação no complexo do consulado.

“Em algum momento, e francamente não sabemos quando, acreditamos que o embaixador Stevens saiu do prédio e foi levado a um hospital de Benghazi, em condições que ainda ignoramos”.

“Seu corpo foi posteriormente enviado ao pessoal americano no aeroporto de Benghazi”, revelou o funcionário, destacando que o FBI abriu uma investigação sobre “o complexo ataque” e as circunstâncias das mortes.

“Não sabemos claramente o que ocorreu entre o momento em que o embaixador se separou do grupo no interior do prédio e quando fomos notificados de que estava em um hospital en Benghazi”.

Uma autopsia determinará a causa da morte de Chris Stevens.

Mais informações em AFP Móvil

WASHINGTON (AFP) – As circunstâncias da morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens, durante o ataque de militantes armados contra o consulado americano em Benghazi permaneciam um mistério nesta quarta-feira 12.

Um funcionário americano disse que o consulado em Benghazi, instalado em um prédio alugado, foi alvo de disparos a partir das 22 horas, no horário local, nesta terça-feira 13 “por parte de extremistas líbios não identificados”.

Em 15 minutos, os militantes cercaram o local e “começaram a disparar contra o prédio principal, que foi incendiado. A polícia líbia e o pessoal de segurança da nossa missão (diplomática) reagiram”, revelou o funcionário, que pediu para não ser identificado.

Chris Stevens, um agente de segurança e o funcionário de Inteligência Sean Smith, que estavam no prédio no momento do ataque, se separaram devido a densa fumaça que invadiu o local.

“O agente de segurança conseguiu sair do prédio em chamas, ao qual retornou com ajuda para tentar resgatar Chris e Sean”. “O pessoal da segurança tentou tirar os dois do prédio, mas havia uma densa fumaça negra e chamas”, revelou o funcionário.

“Saíram, conseguiram ajuda e voltaram ao prédio para tentar salvá-los, foi realmente um esforço heróico”, e a equipe encontrou o corpo de Smith, mas não o embaixador, e foram obrigados a abandonar o imóvel em chamas e sob os disparos do inimigo.

Parte do pessoal da segurança se protegeu em um prédio próximo, que mais tarde foi atacado, durante cerca de duas horas, o que provocou a “morte de dois funcionários americanos e ferimentos em outros dois”.

Por volta das 02 horas no horário de Benghazi, as forças líbias ajudaram os agentes americanos a retomar o controle da situação no complexo do consulado.

“Em algum momento, e francamente não sabemos quando, acreditamos que o embaixador Stevens saiu do prédio e foi levado a um hospital de Benghazi, em condições que ainda ignoramos”.

“Seu corpo foi posteriormente enviado ao pessoal americano no aeroporto de Benghazi”, revelou o funcionário, destacando que o FBI abriu uma investigação sobre “o complexo ataque” e as circunstâncias das mortes.

“Não sabemos claramente o que ocorreu entre o momento em que o embaixador se separou do grupo no interior do prédio e quando fomos notificados de que estava em um hospital en Benghazi”.

Uma autopsia determinará a causa da morte de Chris Stevens.

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