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ONU aprova primeira resolução contra mutilações genitais femininas

A prática cultural e religiosa, embora ilegal em cerca de 20 países africanos, além da Europa e EUA, ainda atinge 140 milhões de mulheres no mundo

ONU aprova primeira resolução contra mutilações genitais femininas
ONU aprova primeira resolução contra mutilações genitais femininas
Mais de 110 países, incluindo 50 Estados africanos, apoiaram o projeto de resolução. Foto: ©AFP/Arquivo / Tony Karumba
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NOVA IORQUE (AFP) – A Assembleia Geral da ONU adotou nesta segunda-feira 26 sua primeira resolução contra as mutilações genitais femininas, que atingem 140 milhões de mulheres no mundo.

Estas práticas, entre elas a excisão, são ilegais em cerca de 20 países africanos e na Europa, assim como nos Estados Unidos e no Canadá, mas ainda não tinham sido objeto de condenação nesse nível das Nações Unidas.

Mais de 110 países, incluindo meia centena dos Estados africanos, apoiaram o projeto de resolução, que solicita aos países membros que “completem as medidas punitivas com atividades de educação e informação”.

“Não pouparemos esforços para alcançar nosso objetivo: pôr fim às mutilações genitais femininas ao longo de uma geração. Hoje este objetivo está mais próximo que nunca”, declarou o embaixador italiano na ONU, Cesare Ragaglini, um dos principais defensores da iniciativa.

Ragaglini qualificou a resolução de “uma ferramenta muito poderosa” para vencer a hesitação dos países de proibir esta prática.

Segundo a Organização Internacional das Migrações(OIM), as mutilações genitais femininas afetam entre 100 e 140 milhões de meninas e mulheres no mundo e esta prática se estendeu nos últimos anos aos países ocidentais por causa do aumento dos fluxos migratórios.

As mutilações genitais femininas incluem todas as intervenções, como a ablação ou lesões de órgãos genitais externos da mulher, praticadas por razões culturais ou religiosas.

Leia mais em AFP Movel.

NOVA IORQUE (AFP) – A Assembleia Geral da ONU adotou nesta segunda-feira 26 sua primeira resolução contra as mutilações genitais femininas, que atingem 140 milhões de mulheres no mundo.

Estas práticas, entre elas a excisão, são ilegais em cerca de 20 países africanos e na Europa, assim como nos Estados Unidos e no Canadá, mas ainda não tinham sido objeto de condenação nesse nível das Nações Unidas.

Mais de 110 países, incluindo meia centena dos Estados africanos, apoiaram o projeto de resolução, que solicita aos países membros que “completem as medidas punitivas com atividades de educação e informação”.

“Não pouparemos esforços para alcançar nosso objetivo: pôr fim às mutilações genitais femininas ao longo de uma geração. Hoje este objetivo está mais próximo que nunca”, declarou o embaixador italiano na ONU, Cesare Ragaglini, um dos principais defensores da iniciativa.

Ragaglini qualificou a resolução de “uma ferramenta muito poderosa” para vencer a hesitação dos países de proibir esta prática.

Segundo a Organização Internacional das Migrações(OIM), as mutilações genitais femininas afetam entre 100 e 140 milhões de meninas e mulheres no mundo e esta prática se estendeu nos últimos anos aos países ocidentais por causa do aumento dos fluxos migratórios.

As mutilações genitais femininas incluem todas as intervenções, como a ablação ou lesões de órgãos genitais externos da mulher, praticadas por razões culturais ou religiosas.

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