Mundo

Brasil deve ajudar nas negociações com as Farc

Segundo ministro Antonio Patriota, negociadores do processo estão interessados no programa de apoio a políticas de agricultura familiar

Brasil deve ajudar nas negociações com as Farc
Brasil deve ajudar nas negociações com as Farc
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Foto: Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

Por Renata Giraldi*

Brasília – O Brasil deve cooperar nas negociações de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) por meio de apoio para a implementação das políticas referentes à agricultura familiar. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira 14 que os negociadores do processo de paz estão muito interessados no programa desenvolvido no Brasil.

“Há numerosas maneiras de prestarmos apoio, como áreas muito específicas, uma área que interessa muito à Colômbia é a agricultura familiar. Há muito que os países da região do Mercosul, Brasil, Uruguai e Argentina têm realizado nessa esfera e queremos cooperar”, disse o chanceler.

No dia 19, os negociadores retomam as reuniões, em Havana, Cuba, para definir os últimos detalhes para o acordo de paz. No texto final deverão ser abordados o desenvolvimento rural, que inclui a agricultura familiar, a participação das Farc na vida política, o fim do conflito armado, o combate ao narcotráfico e a garantia de preservação dos direitos das vítimas.

Pelos números do Exército colombiano, há 8.147 guerrilheiros das Farc em ação, além de mais 10.261 pessoas que formam uma espécie de rede de apoio à guerrilha. Autoridades de Cuba, da Venezuela, da Noruega e do Chile fazem a mediação nas negociações.

A participação da sociedade civil nas negociações foi solicitada pelas associações de vítimas, de direitos humanos e indígenas, além de alguns partidos políticos. As Farc atuam em território colombiano há cerca de cinco décadas e são consideradas uma organização terrorista pelo governo da Colômbia.

*Publicado originalmente em Agência Brasil.

Por Renata Giraldi*

Brasília – O Brasil deve cooperar nas negociações de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) por meio de apoio para a implementação das políticas referentes à agricultura familiar. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira 14 que os negociadores do processo de paz estão muito interessados no programa desenvolvido no Brasil.

“Há numerosas maneiras de prestarmos apoio, como áreas muito específicas, uma área que interessa muito à Colômbia é a agricultura familiar. Há muito que os países da região do Mercosul, Brasil, Uruguai e Argentina têm realizado nessa esfera e queremos cooperar”, disse o chanceler.

No dia 19, os negociadores retomam as reuniões, em Havana, Cuba, para definir os últimos detalhes para o acordo de paz. No texto final deverão ser abordados o desenvolvimento rural, que inclui a agricultura familiar, a participação das Farc na vida política, o fim do conflito armado, o combate ao narcotráfico e a garantia de preservação dos direitos das vítimas.

Pelos números do Exército colombiano, há 8.147 guerrilheiros das Farc em ação, além de mais 10.261 pessoas que formam uma espécie de rede de apoio à guerrilha. Autoridades de Cuba, da Venezuela, da Noruega e do Chile fazem a mediação nas negociações.

A participação da sociedade civil nas negociações foi solicitada pelas associações de vítimas, de direitos humanos e indígenas, além de alguns partidos políticos. As Farc atuam em território colombiano há cerca de cinco décadas e são consideradas uma organização terrorista pelo governo da Colômbia.

*Publicado originalmente em Agência Brasil.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo