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As promessas do governo de São Paulo para conter a violência nas escolas

Após ataques recentes, mil seguranças serão deslocados para colégios mais vulneráveis; governo quer contratar, também, 550 psicólogos para atender a comunidade escolar

As promessas do governo de São Paulo para conter a violência nas escolas
As promessas do governo de São Paulo para conter a violência nas escolas
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
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Em meio ao aumento da violência contra as escolas, o governo do estado de São Paulo pretende anunciar, nesta quinta-feira 13, a ampliação do policiamento próximo às escolas e a contratação de 550 psicólogos para atender a comunidade escolar. 

As promessas foram feitas pelo secretário estadual de Educação, Renato Feder, ao jornal O Estado de S. Paulo desta quinta. Na entrevista, ele declarou que não deverá haver suspensão das aulas e citou aumento do número de falsas ameaças. 

“Parte gigantesca das notícias são falsas, boatos, crenças. E a polícia está olhando para isso”, disse Feder. 

Com as novas contratações, cada grupo de 10 escolas estaduais deverá contar com o atendimento de um psicólogo, com visitas semanais nas unidades. O custo total das ideias estão estimados em 240 milhões de reais. 

Atualmente a comunidade escolar não conta com apoio psicológico desde fevereiro, quando um programa de terapia online foi suspenso por Tarcísio de Freitas. 

A maior demanda de atendimento é dos 25 mil docentes que trabalham na rede estadual de ensino. 

Ainda não foi detalhado como funcionará o aumento da ronda escolar, mas segundo o Estadão, o governo estuda a possibilidade de contar com policiais de folga para atender instituições em situação de emergência. 

Feder ainda confirmou a contratação de mil seguranças não armados para atender as escolas mais vulneráveis. 

O estado promete ainda dar formação a 5 mil professores para atuar na convivência nas escolas. A intenção, diz, é evitar casos como o ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, onde no fim de março um adolescente de 13 anos matou uma professora a facadas.

Os docentes treinados terão a função de conversar com os alunos, identificar casos de desequilíbrio da saúde mental e encaminhar os alunos para tratamento profissional quando necessário. 

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