Política
Lula aumentou gastos sociais em R$ 112 bilhões durante primeiros 100 dias de governo
Maior parte do valor foi destinado para a manutenção do Bolsa Família


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou em 112,1 bilhões de reais os gastos com programas sociais durante os primeiros 100 dias de seu novo governo.
As medidas faziam parte da campanha à terceira reeleição à Presidência da República do petista.
Os aumentos se tornaram possíveis após a aprovação pelo Congresso da PEC de Transição, que liberou 170 bilhões de reais do orçamento planejado para 2023.
Os valores foram distribuídos entre os Ministérios para atender as demandas dos programas sociais.
Do total, 52 bilhões foram destinados à manutenção do Bolsa Família com o valor de 600 reais mensais, com previsão de pagamentos extras para famílias com crianças, adolescentes e gestantes.
O valor previsto no orçamento deste ano pelo ex-governo de Jair Bolsonaro (PL) para o programa de distribuição de renda era de 106 bilhões de reais. Com os aumentos, o novo Bolsa Família custará em média 176 bilhões de reais anuais.
Outra parte do orçamento adicional estão previstas para cobrir o reajuste do funcionalismo público, o custeamento do programa Minha Casa, Minha Vida, o aumento do salário mínimo e das bolsas para estudantes, bem como o reajuste da merenda escolar e o programa Mais Médicos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Orçamento de combate à violência contra mulheres foi reduzido na gestão Bolsonaro
Por Marina Verenicz
O que é o Orçamento Participativo, antiga bandeira que pode ganhar força no governo Lula
Por Marina Verenicz