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Farc indicam que chegarão sem ‘agendas paralelas’ a diálogo de paz em Cuba

Negociações começam em novembro e abordam cinco temas, entre eles garantias de participação política ao grupo revolucionário

Farc indicam que chegarão sem ‘agendas paralelas’ a diálogo de paz em Cuba
Farc indicam que chegarão sem ‘agendas paralelas’ a diálogo de paz em Cuba
Membro das Farc em posto de controle perto de Toribio, em Cauca, na Colômbia, no dia 11 de julho. Foto: Luis Robayo/AFP
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HAVANA (AFP) – A guerrilha colombiana das Farc afirmou no sábado 27 que chegará sem “agendas paralelas ou ocultas” às negociações de paz com o governo de Bogotá em novembro em Havana, e advertiu que ambas as partes devem evitar enviar sinais que criem confusão.

“Não há agendas paralelas ou ocultas por parte da insurgência”, disse o grupo guerrilheiro em um e-mail enviado à AFP em Havana.

O grupo também pediu que os negociadores que elaboraram a agenda de conversas deem “uma explicação objetiva do documento a todas as suas equipes de trabalho. Isto é fundamental para que comecemos com um bom entendimento e para evitar que os porta-vozes das partes enviem mensagens que gerem confusão”.

                                     

A organização rebelde afirmou que, “além da clareza dos porta-vozes a respeito da agenda, também é preciso que a grande imprensa” colombiana divulgue sem “censura ou distorção” os pontos de vista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

O governo de Juan Manuel Santos e as Farc instalaram a mesa de negociações em Oslo no dia 18 de outubro, mas as negociações do acordo de paz serão realizadas em Havana a partir de 15 de novembro com uma agenda de cinco pontos: tema agrário, garantias de participação política, drogas ilícitas, deposição das armas e vítimas.

HAVANA (AFP) – A guerrilha colombiana das Farc afirmou no sábado 27 que chegará sem “agendas paralelas ou ocultas” às negociações de paz com o governo de Bogotá em novembro em Havana, e advertiu que ambas as partes devem evitar enviar sinais que criem confusão.

“Não há agendas paralelas ou ocultas por parte da insurgência”, disse o grupo guerrilheiro em um e-mail enviado à AFP em Havana.

O grupo também pediu que os negociadores que elaboraram a agenda de conversas deem “uma explicação objetiva do documento a todas as suas equipes de trabalho. Isto é fundamental para que comecemos com um bom entendimento e para evitar que os porta-vozes das partes enviem mensagens que gerem confusão”.

                                     

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