Mundo
Líder da Al-Qaeda quer retomada das manifestações contra vídeo anti-Islã
“Peço que continuem contrários à agressão americana, cruzada e sionista contra o islã e os muçulmanos”, afirma na mensagem de sete minutos dirigida aos jihadistas


DUBAI (AFP) – O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu aos muçulmanos que prossigam com os protestos contra o vídeo anti-islâmico “Inocência dos Muçulmanos” em uma mensagem de áudio divulgada em sites islamitas.
“Peço que continuem contrários à agressão americana, cruzada e sionista contra o islã e os muçulmanos”, afirma na mensagem de sete minutos dirigida aos jihadistas.
“Peço aos demais muçulmanos que sigam seus passos”, declarou, em referência aos islamitas que incendiaram o consulado americano de Benghazi, na Líbia, e aos que atacaram a embaixada americana no Cairo.
Também denunciou os Estados Unidos, “cujas leis permitem atacar os muçulmanos e seu livro sagrado, o Alcorão, em nome da liberdade de expressão, enquanto julga aqueles que atacam os judeus em nome do antissemitismo”.
Antes da mensagem do líder da Al-Qaeda, vários braços regionais da organização terrorista, como a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), baseada no Iêmen, ou a Al-Qaeda para o Magreb Islâmico (AQMI) haviam denunciado o vídeo e convocado ataques contra os interesses americanos em todo o mundo.
“Inocência dos Muçulmanos”, um vídeo produzido nos Estados Unidos e que retrata o profeta Maomé como uma figura decadente, ofendeu os muçulmanos e provocou uma onda de protestos antiamericanos no mundo muçulmano, que deixou 50 mortos.
DUBAI (AFP) – O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu aos muçulmanos que prossigam com os protestos contra o vídeo anti-islâmico “Inocência dos Muçulmanos” em uma mensagem de áudio divulgada em sites islamitas.
“Peço que continuem contrários à agressão americana, cruzada e sionista contra o islã e os muçulmanos”, afirma na mensagem de sete minutos dirigida aos jihadistas.
“Peço aos demais muçulmanos que sigam seus passos”, declarou, em referência aos islamitas que incendiaram o consulado americano de Benghazi, na Líbia, e aos que atacaram a embaixada americana no Cairo.
Também denunciou os Estados Unidos, “cujas leis permitem atacar os muçulmanos e seu livro sagrado, o Alcorão, em nome da liberdade de expressão, enquanto julga aqueles que atacam os judeus em nome do antissemitismo”.
Antes da mensagem do líder da Al-Qaeda, vários braços regionais da organização terrorista, como a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), baseada no Iêmen, ou a Al-Qaeda para o Magreb Islâmico (AQMI) haviam denunciado o vídeo e convocado ataques contra os interesses americanos em todo o mundo.
“Inocência dos Muçulmanos”, um vídeo produzido nos Estados Unidos e que retrata o profeta Maomé como uma figura decadente, ofendeu os muçulmanos e provocou uma onda de protestos antiamericanos no mundo muçulmano, que deixou 50 mortos.
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