CartaExpressa

Metrô de SP aceita liberar catracas para encerrar greve

O sindicato informou que já orientou os metroviários a retomarem os postos de trabalho para que as estações possam ser abertas

Metrô de SP aceita liberar catracas para encerrar greve
Metrô de SP aceita liberar catracas para encerrar greve
Estação Sumaré da linha verde do metrô de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O Metrô de São Paulo aceitou a proposta de liberar as catracas, feita pelo sindicato dos trabalhadores, para encerrar a greve desta quinta-feira 23.

Mais cedo, o sindicato havia orientado os metroviários a retomarem os postos de trabalho para que as estações possam ser abertas com as catracas liberadas. A proposta já havia sido, inclusive, acatada pelo Tribunal Regional do Trabalho, que entendeu como uma forma de evitar transtornos para a população. A Corte media a tentativa de acordo entre patrões e empregados.

A paralisação começou na madrugada desta quinta, incialmente por tempo indeterminado. A reinvindicação principal é o pagamento do abono, a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019. O Sindicato dos Metroviários pede ainda novas contratações.

A greve desta quinta-feira atingiu as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô funcionam normalmente. Estima-se que 90% do movimento de passageiros ocorra nas três linhas interrompidas. Ao todo, são 2,8 milhões de pessoas que usam o transporte por dia em São Paulo.

Para tentar mitigar os efeitos da paralisação dos trabalhadores, o rodízio de veículos foi interrompido nesta quinta-feira. As linhas de ônibus que operam integradas ao Metrô foram reforçadas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo