Política

Moro agradece à PF após operação contra grupo que planejava matar autoridades

Pelas redes sociais, o senador afirmou ser um dos alvos da facção

Moro agradece à PF após operação contra grupo que planejava matar autoridades
Moro agradece à PF após operação contra grupo que planejava matar autoridades
O ex-juiz Sergio Moro. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O senador Sergio Moro (União Brasil – PR) agradeceu na manhã desta quarta-feira a atuação das polícias Federal e Militar do Paraná após o cumprimento 11 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de planejar atentados contra servidores públicos e autoridades.

“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado”, escreveu o parlamentar. “Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”.

Segundo a PF, a organização criminosa desmantelada nesta quarta-feira “pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro”, em pelo menos cinco estados. Os ataques, ao que tudo indica, seriam feitos de forma simultânea em Roraima, no Paraná, no Distrito Federal, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo.

Os principais alvos, de acordo com a investigação, são do Paraná e de São Paulo. A informação de que um senador e um promotor de Justiça estariam entre as vítimas dos atentados foi revelada por Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública.

“Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça)”, escreveu o ministro em uma rede social. “Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”.

Ao todo, são 120 policiais federais envolvidos na operação, batizada de Sequaz. São 11 mandados de prisão, sendo 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária. Há ainda 24 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos neste momento. Os presos estão no Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. A identidade deles ainda não foi revelada.

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