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Mais de 1.100 russos foram mortos em uma semana em Bakhmut, diz Zelensky

Já a Rússia afirma ter matado 220 soldados ucranianos nas últimas 24 horas; números não são possíveis de serem verificados e fazem parte da guerra de narrativas entre os dois países

Mais de 1.100 russos foram mortos em uma semana em Bakhmut, diz Zelensky
Mais de 1.100 russos foram mortos em uma semana em Bakhmut, diz Zelensky
Soldados ucranianos em Bakhmut. Foto: Aris Messinis / AFP
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O exército ucraniano continua a resistir em uma dura batalha na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia. Neste domingo (12), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que mais de 1.100 soldados russos foram mortos esta semana. A cidade ucraniana está cercada pelos russos desde o início de março.

Segundo o presidente ucraniano, outros 1.500 soldados russos foram feridos e estão fora de combate. As forças ucranianas nos últimos dias teriam ainda destruído dezenas de tanques, armas e depósitos de munição russos.

O anúncio de Zelensky foi feito no vídeo que publica diariamente, para dar conta do que acontece na Ucrânia mas também como forma de animar a resistência. A cidade de Bakhmut continua a se defender apesar de estar há semanas cercada por milicianos russos do grupo Wagner.

Mais cedo, o Ministério da Defesa russo disse que os ataques na região de Donetsk iriam continuar e afirmou que as forças da Rússia teriam matado 220 soldados ucranianos nas últimas 24 horas.

Os números dados pelos dois políticos não são possíveis de serem verificados, e fazem parte da guerra de narrativas entre os dois países.

Ucrânia tenta ganhar tempo em Bakhmut

O exército ucraniano acirrou a defesa para tentar “ganhar tempo” na cidade que Moscou vem tentando tomar desde a metade do ano passado, à custa de grandes perdas humanas.

“Precisamos ganhar tempo para lançar uma contra-ofensiva, que não está muito longe”, disse Oleksander Syrsky, comandante das forças terrestres ucranianas, sem dar mais detalhes sobre o potencial ataque.

“Os verdadeiros heróis agora são os defensores que estão segurando a frente oriental sobre seus ombros, e infligindo as piores perdas possíveis, não poupando a si mesmos nem ao inimigo”, declarou Syrsky.

(Com informações da Reuters)

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