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PGR diz ao STF que Lula não cometeu crime ao chamar Bolsonaro de ‘genocida’

O ex-presidente alegou ter sido vítima de crime contra a honra durante a campanha eleitoral de 2022

PGR diz ao STF que Lula não cometeu crime ao chamar Bolsonaro de ‘genocida’
PGR diz ao STF que Lula não cometeu crime ao chamar Bolsonaro de ‘genocida’
Lula e Jair Bolsonaro. Fotos: Douglas Magno/AFP e Sergio Lima/AFP
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A Procuradoria-Geral da República defendeu que o Supremo Tribunal Federal arquive um pedido de investigação apresentado por Jair Bolsonaro (PL) contra o presidente Lula (PT) e a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.

O ex-presidente alegou ter sido vítima de crime contra a honra durante a campanha eleitoral de 2022 por ser chamado, entre outros termos, de “genocida” e por ser associado à morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Segundo o documento, Lula teria utilizado comícios e a propaganda eleitoral para “macular a honra do representante” por meio do uso de expressões como “miliciano” e “demônio”.

Para a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo, no entanto, “claramente são palavras que, no contexto em que proferidas, tinham conotação político-eleitoral e não jurídico-penal”.

“É nessa linha que as palavras antes destacadas foram empregadas, ou seja, de atribuição de uma responsabilidade política e não propriamente jurídica”, prosseguiu a PGR na quarta-feira 8. “Não havia, por evidente, atribuição do crime de genocídio no sentido penal.”

O órgão também destacou que Lula não poderia ser investigado por atos alheios ao seu mandato.

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