CartaExpressa

Sob pressão, Carlos Turchetto desiste de ocupar vaga no conselho da Petrobras

Ele havia sido indicado pelo ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, mas era criticado pelos petroleiros e parte da cúpula petista

Sob pressão, Carlos Turchetto desiste de ocupar vaga no conselho da Petrobras
Sob pressão, Carlos Turchetto desiste de ocupar vaga no conselho da Petrobras
Sede da estatal Petrobras. Foto: Arquivo/Agência Brasil FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Apoie Siga-nos no

O empresário Carlos Eduardo Turchetto desistiu de ocupar a vaga no conselho administrativo da Petrobras, para a qual havia sido indicado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, no dia 28 de fevereiro.

A desistência ocorre após intensa pressão dos petroleiros e de parte da cúpula petista, que apontavam Turchetto como um dos nomes ligados ao bolsonarismo na estatal. Turchetto, porém, não citou o embate e alegou que não irá aceitar o ‘honroso convite’ por questões de cunho pessoal.

As indicações de Silveira, importante lembrar, têm gerado desconforto para o ministro nas últimas semanas. Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, chegou a classificar a lista montada por Silveira como ‘estelionato eleitoral’.

Em outro episódio de tensão no tema, uma mensagem de Deyvid Bacelar, presidente da FUP, foi fotografada pelo jornal O Estado de S. Paulo. No texto, o sindicalista pede para que a deputada articule uma reunião entre ele e Lula para que o presidente seja convencido a barrar as indicações.

No auge da tensão, Silveira veio a público dizer que teve aval de Lula, Fernando Haddad, Rui Costa e Jean-Paul Prates para nomear os conselheiros. O fato foi confirmado por Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social de Lula.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo