Mundo
Morre líbio condenado por explodir avião da Pan Am
Abdelbaset Al Megrahi, responsabilizado pela morte de 270 pessoas em 1988, estava solto devido a câncer terminal
Abdelbaset Ali Mohmet Al Megrahi, único condenado pelo atentado contra um avião da Pan Am em 1988, na Escócia, morreu neste domingo 20 em Trípoli.
Segundo o irmão do terrorista, Abdelhakim Al Megrahi, a morte ocorreu por volta das 11h (8h em Brasília). Os médicos ainda não informaram a causa de sua morte, embora ele sofresse de câncer terminal.
Abdelbaset Al Megrahi, de 60 anos, hospitalizado no mês passado em estado “muito crítico”, segundo sua família, foi condenado em 2001 à prisão perpétua por seu envolvimento na explosão do avião que resultou na morte de 270 pessoas, na cidade de Lockerbie.
Em 2009, foi libertado pela justiça escocesa por razões humanitárias, o que causou uma onda de indignação, especialmente entre as famílias das vítimas.
Megrahi, um secretário de inteligência líbio, negava a responsabilidade pelo atentado, que permanece o ataque terrorista mais mortal em solo britânico.
Todas as 259 pessoas a bordo do avião, que iria de Londres a Nova York, morreram, além de outras 11 em solo.
Os investigadores chegaram a Megrahi por meio de pedaços de roupas enroladas na bomba, que foram relacionadas a um shopping em Malta e depois ao condenado. Ele e outro libio, Al Amin Khalifa Fhimah, foram indiciados pelas cortes escocesas e estadunidenses em 1991.
A Líbia, no entanto, se negou a extraditar ambos. Em 1999, após negociações, o país entregou os dois para julgamento sobre as leis escocesas, mas em solo neutro na ex-base aérea dos EUA no Campo Zeist, na Holanda.
Fhimah foi absolvido de todas as acusações.
Com informações AFP.
Leia mais em AFP Movel.
Abdelbaset Ali Mohmet Al Megrahi, único condenado pelo atentado contra um avião da Pan Am em 1988, na Escócia, morreu neste domingo 20 em Trípoli.
Segundo o irmão do terrorista, Abdelhakim Al Megrahi, a morte ocorreu por volta das 11h (8h em Brasília). Os médicos ainda não informaram a causa de sua morte, embora ele sofresse de câncer terminal.
Abdelbaset Al Megrahi, de 60 anos, hospitalizado no mês passado em estado “muito crítico”, segundo sua família, foi condenado em 2001 à prisão perpétua por seu envolvimento na explosão do avião que resultou na morte de 270 pessoas, na cidade de Lockerbie.
Em 2009, foi libertado pela justiça escocesa por razões humanitárias, o que causou uma onda de indignação, especialmente entre as famílias das vítimas.
Megrahi, um secretário de inteligência líbio, negava a responsabilidade pelo atentado, que permanece o ataque terrorista mais mortal em solo britânico.
Todas as 259 pessoas a bordo do avião, que iria de Londres a Nova York, morreram, além de outras 11 em solo.
Os investigadores chegaram a Megrahi por meio de pedaços de roupas enroladas na bomba, que foram relacionadas a um shopping em Malta e depois ao condenado. Ele e outro libio, Al Amin Khalifa Fhimah, foram indiciados pelas cortes escocesas e estadunidenses em 1991.
A Líbia, no entanto, se negou a extraditar ambos. Em 1999, após negociações, o país entregou os dois para julgamento sobre as leis escocesas, mas em solo neutro na ex-base aérea dos EUA no Campo Zeist, na Holanda.
Fhimah foi absolvido de todas as acusações.
Com informações AFP.
Leia mais em AFP Movel.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

