Mundo
Relatório culpa falhas na segurança por morte de embaixador americano na Líbia
Em 11 de setembro, ataque de islamitas ao consulado dos EUA na cidade líbia deixou quatro pessoas mortas
Um relatório oficial e independente, divulgado na terça-feira 18, apontou “falhas sistêmicas de liderança e deficiências de administração” como parte da explicação pela morte do embaixador norte-americano Chris Stevens e de outras três pessoas no consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em 11 de setembro. Naquele dia, em meio a inúmeras manifestações de protesto contra o filme Inocência dos Muçulmanos, um grupo de islamitas atacou o consulado, provocando a morte de Stevens.
O relatório é fruto do trabalho de três meses de uma comissão independente criada pelo Departamento de Estado após as inúmeras críticas sofridas pela pasta após a morte do embaixador.
O documento conclui que os serviços de inteligência americanos não tinham, antes do ataque, “nenhuma informação imediata e específica” sobre uma ameaça terrorista contra o consulado, e afirma que a ofensiva foi inesperada, assim como sua intensidade. Ainda assim, os investigadores apontam que o governo “enfatizava demais o impacto positivo de melhorias em segurança, mas falhava ao rejeitar os múltiplos pedidos” feitos por Benghazi para reforçar a segurança do consulado. O resultado foi um plano de segurança que era “inadequado para Benghazi e grosseiramente inadequado para lidar com o ataque que ocorreu”, segundo a rede de tevê CNN.
O relatório, cuja parte “não confidencial” foi publicada pelo Departamento de Estado, traz 24 recomendações para a pasta. A Secretária de Estado, Hillary Clinton, disse em comunicado que acatava todas as sugestões. Ainda segundo Hillary, os Estados Unidos enviarão centenas de fuzileiros para reforçar a proteção de suas sedes diplomáticas.
Com informações da AFP
Um relatório oficial e independente, divulgado na terça-feira 18, apontou “falhas sistêmicas de liderança e deficiências de administração” como parte da explicação pela morte do embaixador norte-americano Chris Stevens e de outras três pessoas no consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em 11 de setembro. Naquele dia, em meio a inúmeras manifestações de protesto contra o filme Inocência dos Muçulmanos, um grupo de islamitas atacou o consulado, provocando a morte de Stevens.
O relatório é fruto do trabalho de três meses de uma comissão independente criada pelo Departamento de Estado após as inúmeras críticas sofridas pela pasta após a morte do embaixador.
O documento conclui que os serviços de inteligência americanos não tinham, antes do ataque, “nenhuma informação imediata e específica” sobre uma ameaça terrorista contra o consulado, e afirma que a ofensiva foi inesperada, assim como sua intensidade. Ainda assim, os investigadores apontam que o governo “enfatizava demais o impacto positivo de melhorias em segurança, mas falhava ao rejeitar os múltiplos pedidos” feitos por Benghazi para reforçar a segurança do consulado. O resultado foi um plano de segurança que era “inadequado para Benghazi e grosseiramente inadequado para lidar com o ataque que ocorreu”, segundo a rede de tevê CNN.
O relatório, cuja parte “não confidencial” foi publicada pelo Departamento de Estado, traz 24 recomendações para a pasta. A Secretária de Estado, Hillary Clinton, disse em comunicado que acatava todas as sugestões. Ainda segundo Hillary, os Estados Unidos enviarão centenas de fuzileiros para reforçar a proteção de suas sedes diplomáticas.
Com informações da AFP
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