Mundo
Obama apoia lei para proibir armas de assalto
Pela primeira vez desde o atentado em Newtown, o presidente manifesta apoio a iniciativas para dificultar a venda de armas nos Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira 18 seu apoio a medidas de controle de vendas de armas no país, incluindo um projeto de lei destinado a banir a venda, transferência, fabricação ou importação de uma centena de modelos de armas de assalto.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente apoiará o projeto de lei nesse sentido, a ser apresentado pela senadora democrata Dianne Feinstein.
Carney acrescentou ainda que o presidente apoia tentativas de impedir que pessoas sem licença para vender armas o façam, de forma privada, nos chamados gun shows, uma espécie de feira e exposição de armas muito comum nos EUA.
Feinstein declarou à emissora CNN que pretende levar a proposta adiante. “Ela será rígida e definitiva. E vai banir nominalmente ao menos 100 armas de assalto semiautomáticas do tipo militar”, afirmou.
Essa é a primeira vez desde o atentado em Newtown (Connecticut) que Obama se manifesta a favor de uma lei para dificultar a venda e a posse de armas. O presidente é tido como um defensor de leis mais rígidas, mas não havia se empenhado, até agora, por uma reforma da legislação.
Leia mais
Obama havia prometido abordar em breve a questão da violência relacionada com o uso de armas, na sequência do massacre numa escola primária em Newtown na sexta-feira 14, que causou a morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças.
O assassino, identificado como Adam Lanza, de 20 anos, usou um fuzil de assalto Bushmaster, versão semiautomática do AR-15, para cometer o massacre, que provocou uma avalanche de pedidos para controlar de forma mais restrita a posse de armas.
Uma proibição anterior das armas de assalto expirou em 2004 e, desde então, muitos cidadãos adquiriram versões semiautomáticas de fuzis de assalto como o Kalashnikov ou o AR-15.
De acordo com uma pesquisa difundida pela emissora CBS esta terça-feira, 57% dos americanos são favoráveis a uma lei mais rigorosa sobre compra de armas. De qualquer forma, a metade pensa que uma legislação mais estrita não teria impedido o massacre em Sandy Hook.
Com informações da AFP e da Deutsche Welle
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira 18 seu apoio a medidas de controle de vendas de armas no país, incluindo um projeto de lei destinado a banir a venda, transferência, fabricação ou importação de uma centena de modelos de armas de assalto.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente apoiará o projeto de lei nesse sentido, a ser apresentado pela senadora democrata Dianne Feinstein.
Carney acrescentou ainda que o presidente apoia tentativas de impedir que pessoas sem licença para vender armas o façam, de forma privada, nos chamados gun shows, uma espécie de feira e exposição de armas muito comum nos EUA.
Feinstein declarou à emissora CNN que pretende levar a proposta adiante. “Ela será rígida e definitiva. E vai banir nominalmente ao menos 100 armas de assalto semiautomáticas do tipo militar”, afirmou.
Essa é a primeira vez desde o atentado em Newtown (Connecticut) que Obama se manifesta a favor de uma lei para dificultar a venda e a posse de armas. O presidente é tido como um defensor de leis mais rígidas, mas não havia se empenhado, até agora, por uma reforma da legislação.
Leia mais
Obama havia prometido abordar em breve a questão da violência relacionada com o uso de armas, na sequência do massacre numa escola primária em Newtown na sexta-feira 14, que causou a morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças.
O assassino, identificado como Adam Lanza, de 20 anos, usou um fuzil de assalto Bushmaster, versão semiautomática do AR-15, para cometer o massacre, que provocou uma avalanche de pedidos para controlar de forma mais restrita a posse de armas.
Uma proibição anterior das armas de assalto expirou em 2004 e, desde então, muitos cidadãos adquiriram versões semiautomáticas de fuzis de assalto como o Kalashnikov ou o AR-15.
De acordo com uma pesquisa difundida pela emissora CBS esta terça-feira, 57% dos americanos são favoráveis a uma lei mais rigorosa sobre compra de armas. De qualquer forma, a metade pensa que uma legislação mais estrita não teria impedido o massacre em Sandy Hook.
Com informações da AFP e da Deutsche Welle
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

