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Obama apoia lei para proibir armas de assalto

Pela primeira vez desde o atentado em Newtown, o presidente manifesta apoio a iniciativas para dificultar a venda de armas nos Estados Unidos.

Obama apoia lei para proibir armas de assalto
Obama apoia lei para proibir armas de assalto
Obama fala durante cerimônia em homenagem às vítimas, no domingo 16. Foto: Mandel Ngan / AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira 18 seu apoio a medidas de controle de vendas de armas no país, incluindo um projeto de lei destinado a banir a venda, transferência, fabricação ou importação de uma centena de modelos de armas de assalto.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente apoiará o projeto de lei nesse sentido, a ser apresentado pela senadora democrata Dianne Feinstein.

Carney acrescentou ainda que o presidente apoia tentativas de impedir que pessoas sem licença para vender armas o façam, de forma privada, nos chamados gun shows, uma espécie de feira e exposição de armas muito comum nos EUA.

Feinstein declarou à emissora CNN que pretende levar a proposta adiante. “Ela será rígida e definitiva. E vai banir nominalmente ao menos 100 armas de assalto semiautomáticas do tipo militar”, afirmou.

Essa é a primeira vez desde o atentado em Newtown (Connecticut) que Obama se manifesta a favor de uma lei para dificultar a venda e a posse de armas. O presidente é tido como um defensor de leis mais rígidas, mas não havia se empenhado, até agora, por uma reforma da legislação.

Leia mais

Obama havia prometido abordar em breve a questão da violência relacionada com o uso de armas, na sequência do massacre numa escola primária em Newtown na sexta-feira 14, que causou a morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças.

O assassino, identificado como Adam Lanza, de 20 anos, usou um fuzil de assalto Bushmaster, versão semiautomática do AR-15, para cometer o massacre, que provocou uma avalanche de pedidos para controlar de forma mais restrita a posse de armas.


Uma proibição anterior das armas de assalto expirou em 2004 e, desde então, muitos cidadãos adquiriram versões semiautomáticas de fuzis de assalto como o Kalashnikov ou o AR-15.

De acordo com uma pesquisa difundida pela emissora CBS esta terça-feira, 57% dos americanos são favoráveis a uma lei mais rigorosa sobre compra de armas. De qualquer forma, a metade pensa que uma legislação mais estrita não teria impedido o massacre em Sandy Hook.

Com informações da AFP e da Deutsche Welle

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira 18 seu apoio a medidas de controle de vendas de armas no país, incluindo um projeto de lei destinado a banir a venda, transferência, fabricação ou importação de uma centena de modelos de armas de assalto.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente apoiará o projeto de lei nesse sentido, a ser apresentado pela senadora democrata Dianne Feinstein.

Carney acrescentou ainda que o presidente apoia tentativas de impedir que pessoas sem licença para vender armas o façam, de forma privada, nos chamados gun shows, uma espécie de feira e exposição de armas muito comum nos EUA.

Feinstein declarou à emissora CNN que pretende levar a proposta adiante. “Ela será rígida e definitiva. E vai banir nominalmente ao menos 100 armas de assalto semiautomáticas do tipo militar”, afirmou.

Essa é a primeira vez desde o atentado em Newtown (Connecticut) que Obama se manifesta a favor de uma lei para dificultar a venda e a posse de armas. O presidente é tido como um defensor de leis mais rígidas, mas não havia se empenhado, até agora, por uma reforma da legislação.

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Obama havia prometido abordar em breve a questão da violência relacionada com o uso de armas, na sequência do massacre numa escola primária em Newtown na sexta-feira 14, que causou a morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças.

O assassino, identificado como Adam Lanza, de 20 anos, usou um fuzil de assalto Bushmaster, versão semiautomática do AR-15, para cometer o massacre, que provocou uma avalanche de pedidos para controlar de forma mais restrita a posse de armas.


Uma proibição anterior das armas de assalto expirou em 2004 e, desde então, muitos cidadãos adquiriram versões semiautomáticas de fuzis de assalto como o Kalashnikov ou o AR-15.

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