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Cem anos de ilusões

Luiz Ruffato cria uma saga familiar para, por meio dos insucessos íntimos, mostrar o fracasso do próprio Brasil

Fraturas. No romance, o autor mineiro explora algumas das múltiplas camadas históricas do País nos séculos XX e XXI - Imagem: Adriana Vichi
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O país do futuro. Assim o Brasil foi por muito tempo representado. O futuro aparecia como o horizonte em que as mazelas do passado e do presente estariam remediadas. Cedo ou tarde, o Brasil estaria fadado a tornar-se o que o destino lhe reservava: o país do progresso, do desenvolvimento que, enfim, nos libertaria de nossa trágica herança histórica.

Hoje, a ideia de um futuro promissor para o país do “sonho intenso” não convence mais. O futuro já é o presente e nos revela que, ao menos no curto ou no médio prazo, teremos muito passado pela frente. É nessa complexa trama de temporalidades que navega O Antigo Futuro, o mais recente livro de Luiz Ruffato, um dos mais originais escritores da literatura brasileira contemporânea.

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